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domingo, 30 de outubro de 2011

FATORES E ELEMENTOS DO CLIMA

FATORES E ELEMENTOS DO CLIMA

FATORES DO CLIMA

Latitude – as diferenças de latitude ou de localização das zonas climáticas podem alterar tanto a temperatura como a pressão atmosférica.

● menor latitude = maior temperatura/menor pressão. Ex: zona equatorial.

● maior latitude = menor temperatura/ maior pressão. Ex: zona polar

Altitude

● menor altitude = maior temperatura/maior pressão

● maior altitude = menor temperatura/menor pressão

Maritimidade e Continentalidade – a influência do mar, ou maritimidade, é um importante regulador do clima de regiões litorâneas. Essas regiões têm temperaturas mais amenas e com pequenas variações. Os ventos carregados de umidade vindos dos oceanos tornam essas regiões mais úmidas e chuvosas.
As áreas situadas no interior dos continentes não têm essas características. No interior dos continentes, a amplitude térmica aumenta e as chuvas diminuem, pois os ventos vão perdendo umidade, à medida que penetram nos continentes.

Correntes Marítimas – são verdadeiros rios dentro do mar, modificadores do clima. As correntes quentes podem amenizar o clima, como faz a corrente do Golfo em relação ao clima da Europa ocidental. Correntes frias podem ser responsáveis pelo aparecimento de regiões desérticas.

Vegetação – emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de uma região.

OS ELEMENTOS DO CLIMA

Temperatura - é a quantidade de calor na atmosfera. A energia primária do Sol aquece a superfície da Terra (a hidrosfera e a litosfera) e esta irradia calor para o ar; portanto, a temperatura do ar é um calor indireto, já que é irradiado da superfície para a atmosfera.

A umidade do ar – a umidade atmosférica (quantidade de vapor de água existente no ar) varia de um lugar para o outro e até em um mesmo lugar, dependendo do dia, do mês ou da estação do ano.
Quando o vapor de água da atmosfera atinge seu ponto de saturação, ocorrem as precipitações, que podem se apresentar sob várias formas: chuva, neve e granizo. São as chamadas precipitações não superficiais, porque a condensação acontece nas camadas mais elevadas da atmosfera. Quando a condensação ocorre junto à superfície, forma-se o orvalho, a geada e o nevoeiro, que por isso são considerados condensações superficiais, e não propriamente precipitações.

PRECIPITAÇÕES NÃO SUPERFICIAIS

Chuvas – resultam da conjugação de dois fatores: o vapor de água atingir seu ponto de saturação e a queda de temperatura da atmosfera. Podem se formar de três maneiras:

Chuvas convectivas – ocorre quando o ar, em ascensão vertical, se resfria (em contato com as camadas mais frias), se condensa e se precipita sob forma de chuva:

Chuvas de montanha ou orográficas – ocorrem com a ascensão e o resfriamento do ar, quando tem de ultrapassar barreiras montanhosas:

Chuvas frontais – resultam do choque de uma massa de ar fria (e seca) com uma massa de ar quente ( e úmida)

Pressão Atmosférica – o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre é chamado de pressão atmosférica. Como esse peso não é exercido de maneira uniforme em todos os lugares, as diferenças de pressão originam os ventos.

Os ventos deslocam-se sempre das áreas de alta pressão (áreas frias) para as áreas de baixa pressão (áreas quentes).
Massas de ar – porções da atmosfera que reúnem determinadas condições de temperatura, pressão e umidade.


Massa equatorial continental (mEc) – Originária da Amazônia ocidental – área de baixa latitude e muitos rios. É uma massa de ar quente, úmido e instável. Atinge praticamente todas as regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando chuvas. No inverno, a mEc recua e sua ação fica restrita à Amazônia ocidental.
Massa tropical atlântica (mTa) – Também de ar quente e úmido, origina-se no atlântico sul. Atua na faixa litorânea e é praticamente constante durante todo o ano. No inverno, a mTa encontra a única massa de ar frio atuante no Brasil, a mPa, cujo encontro provoca as chuvas frontais do litoral nordestino. No Sul e Sudeste, o encontro da mTa com as área elevadas da serra do Mar provocam as chuvas orográficas.
Massa polar atlântica (mPa) – De ar frio e úmido. Atua principalmente no inverno. Em virtude das baixas altitudes da área central do território brasileiro (planaltos rebaixados), no inverno essa massa chega a atingir a Amazônia ocidental, e provoca baixa de temperaturas. Como dito acima, essa massa encontra a mTa no litoral do Nordeste no inverno, provocando as chuvas frontais.
Massa equatorial atlântica (mEa) – Massa de ar quente e úmido. Atua principalmente durante a primavera e o verão no litoral do Norte e Nordeste. Conforme avança para dentro do país, perde a umidade.
Massa tropical continental (mTc) – Origina-se na região do Chaco, Paraguai, que é uma zona de altas temperaturas e pouca umidade, que a torna a única massa de ar quente e seco. Também provoca um bloqueio que detém as massas de ar frio, mormente nos meses de maio e junho.

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