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sábado, 31 de maio de 2014

Estudo do Meio - União Fosforeira e Briquetes Pontinho

Para complementar os estudos sobre a industrialização mundial e brasileira, estudantes do 3º ano 1 e 3º ano 3 EMI - Ensino Médio Inovador estiveram na Empresa da União Fosforeira e Briquetes Pontinhos em Curitibanos - SC.
O objetivo do estudo era associar a aprendizagem teórica com o estudo in loco e associar questões relacionadas ao processo produtivo; Mercado; Globalização; Terceirização de atividades e serviços, etc.

Algumas questões trabalhadas


1 – Nome da Empresa? Número de Funcionários?

2 – Principais produtos fabricados?

3 – Produtos e mercado? Interno ou Externo?

4 – A empresa terceiriza suas atividades para outras empresas? Que tipo de atividades?

5 – Possui funcionários terceirizados?

6 – Como funcionam os turnos de trabalho? Quantas horas são trabalhadas?

7- Quais são as formas de pagamento? Existe adicional noturno? Horas extras? Salário insalubridade?

8 -  A empresa fornece algum plano de saúde? Vale alimentação? Vale transporte?

9 – A empresa oferece oportunidade de emprego para pessoas portadoras de necessidades especiais?

10 – Existe uma política de limite de produção por funcionário?

11 – A empresa oferece estágio para Jovem Aprendiz?

12 – A empresa investe em cursos de capacitação para os funcionários para os funcionários? Se sim, quais?

13- Existe, na empresa algum conselho que regularize a segurança dos colaboradores? Se sim, quais?
A empresa recebeu os educandos numa sala de reuniões; apresentou vídeos, disponibilizou 03 (três) técnicos se segurança do trabalho para  responder as questões dos educandos e apresentar as etapas do processo produtivo...
Na empresa Briquetes Pontinhos conhecemos a produção de Lenha ecológica...Briquetes, ou seja, toda a etapa do processo produtivo...Diretores e funcionários todos se mobilizaram para nos atender... disponibilizaram DVD para continuar as atividades na escola.
Parabéns pela recepção, pelas explicações, pela atenção... Show!!!

Estudo in loco 1º ano 3 EMI - Videira - SC.


Observatório Astronômico Municipal Domingos Forlin -  Videira – SC.

Estudantes do 1º Ano 3 e do 3º ano 3 do Ensino Médio Inovador da EEB. Sólon Rosa estiveram dia 19/05/14, no Observatório astronômico de Videira – Santa Catarina. Estavam acompanhados pela Diretora Sandra Bock, O Coordenador do Ensino Médio Inovador André Weber e o professor de Geografia Joel de Carvalho.

Há 05 anos os educandos da EEB. Sólon Rosa participam da Olímpiada Brasileira de Astronômica e Astronáutica e conhecer o observatório era um sonho antigo de educandos e educadores. Porém a falta de recursos financeiros e a dificuldade de conseguir uma data livre, foram fatores que sempre serviram de entrave para o processo. Com o Ensino Médio Inovador, com recursos previstos para aprendizagem por meio de estudo in loco, o sonho tornou-se realidade.

Saímos de Curitibanos por volta das 17horas e 30 min. E por volta das 20 horas e 30 min. Chegamos no observatório onde o professor Fábio nos aguardava e proferiu uma palestra sobre a Origem do Universo, de Nossa Galáxia e do Planeta Terra. Também apresentou algumas curiosidades sobre Astronomia e sua relação com produtos que utilizamos no dia – a – dia. Em seguida nos foi apresentado o  espaço físico do local e encerramos nosso estudo com a observação dos Planetas Júpiter e Marte no Telescópio computadorizado MEADE.

 

Observatório Municipal Domingos Forlin:

O Observatório Municipal Astronômico Domingos Forlin visa a oportunizar aos turistas a experiência inesquecível de visualizar o universo, experimentando todo o fascínio dos planetas e das estrelas. Foi inaugurado em maio de 2003 através de uma parceria entre a Administração Municipal e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina.
A concretização do sonho científico, no campo da astronomia, projetou o município de Videira para todo o Estado. Entre os inúmeros fenômenos registrados e visualizados pelos equipamentos do Observatório destacam-se os eclipses lunares, chuvas de meteoros, alinhamento dos planetas, a aproximação de Marte e o trânsito de Vênus pelo Sol.
O Observatório Municipal Domingos Forlin conta com programas educacionais no campo da astronomia, bem como projeções de imagens de estrelas, planetas, constelações, nebulosas e asteróides e apresentação de palestras de cunho didático.

A tecnologia também se faz presente no Observatório com dois telescópios de longo alcance do tipo Newtoniano Celeste, um telescópio computadorizado MEADE e dois telescópios computadorizados Celestron.


 

Atendimento:
O Observatório atende, de segunda à sexta feira das 9:00 às 12:00, das 13:30 às 16:30 e das 19:00 as 23:00. Aberto ao primeiro e último sábado de cada mês das 19:00 as 23:00.
Os agendamentos de grupos podem ser feitos pelo telefone (49) 3566-7053 ou pelo e-mail: observatoriovideira@hotmail.com

Estudo do Meio - Bombinhas/SC

Educandos do 2º Ano 3 da EEB. Sólon Rosa Estiveram realizando estudo do meio em Bombinhas - Santa Catarina.
Foi possível visitar:
Parque Municipal do Morro do macaco Esta Unidade de Conservação foi criada através da Lei Municipal n° 113/94, abrangendo uma área de influência costeira de canto Grande até a Ilha do macuco, servindo de referencial atrativo para a prática de eco turismo, esportes radicais e vôos livres.

Área de Relevante interesse ecológico da costeira de Zimbros Localizada na área de domínio da Mata Atlântica, sendo um dos relictos mais importantes do litoral catarinense onde ainda são encontradas espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção. Foi criada através do Decreto Municipal n° 418/2001 com a finalidade de proteger um patrimônio natural que guarda sete praias consideradas selvagens, mas que reúnem em conjunto, uma biodiversidade terrestre e marítima de elevada potencialidade turística ecológica.

Reserva Biológica Marinha do Arvoredo
Criada pelo Governo através do Decreto n° 99.142/90, com uma área de 17.800 hectares, recebendo a influência direta de duas correntes oceânicas: Corrente do Brasil e das Malvinas, que contribuem para o desenvolvimento e manutenção de uma biodiversidade de elevada importância ecológica e sócio-econômica. Nesta categoria de Unidade de Conservação (Reserva Biológica) as atividades desenvolvidas são de educação ambiental e pesquisa cientifica.


Engenho do Sertão O Instituto Boi Mamão funciona no engenho do Sertão, engenho este que foi adquirido e reconstituído com o objetivo de resgatar e preservar a memória cultural, através da gastronomia, folclore, tradição e costumes do município de Bombinhas. O espaço é aberto a visitação pública e oferece a típica consertada que é uma cachaça com café e especiarias, além, de servir comida caseira regional.

Museu e Aquário Marinho
Primeiro museu particular do Estado de Santa Catarina, com cerca de 3.000 invertebrados marinhos, dentre os quais esponjas, corais, estrelas, siris, conchas, lagostas, caranguejos, ouriços, caramujos e pepinos do mar.

...Já na Unidade Escolar, desenvolveram oficinas apresentando alguns aspectos visitados e comparando com aspectos culturais, históricos e geográficos de Curitibanos - Santa Catarina.
 
 
 
 



Atividade de Aprendizagem Copa do Mundo FIFA /Brasil- 2014

Educandos da 7ª Série 1 e 3; 8ª Série 1,2e 3 da EEB. Sólon Rosa desenvolveram uma atividade de aprendizagem tendo como ferramenta o Site Escola Games, Disciplina de Geografia; Jogo Show de Bola. Com esta atividade, os educandos conheceram a divisão física do planeta por continentes; Clicando em cada continente, puderam conhecer aspectos geográficos, curiosidades, bandeiras, etc... sobre os países participantes da Copa do Mundo FIFA/Brasil - 2014.
 
 
 
Até a próxima atividade...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A redação do Enem e o Fantástico

INFOENEM
Posted: 08 May 2014 06:48 AM PDT
No último domingo, dia 04 de maio, o programa Fantástico, da rede Globo, exibiu uma reportagem acerca da correção da redação do Enem. Dez jornalistas prestaram a última edição do exame com a tarefa de, na prova de produção textual, zerarem por impropérios e deboches, por escreverem menos de sete linhas, por enviarem mensagens aos corretores, por ferirem a norma do uso formal da língua, por cometerem incoerência externa e por copiarem trechos dos textos motivadores e/ou de questões.
A jornalista que comandou a matéria convidou professores de cursos de Letras de quatro estados para corrigirem e discutirem esses dez textos a fim de comparar as notas dadas por eles e pela banca corretora do Enem, o que é um certo “milagre”, pois quando trata-se de educação, língua e linguagem, quem menos a grande mídia ouve são professores de ensino básico e do ensino universitário, alunos de pós-graduação em Linguística e/ou em Linguística Aplicada e linguistas e linguísticas aplicados, isto é, pessoas especializadas nessas áreas. Infelizmente e normalmente vemos, ouvimos e lemos economistas e os próprios jornalistas (alguns, com todos respeito aos que possuem uma postura mais crítica em relação a isso) abordarem questões de ensino de língua e educação linguística quando eles não são especialistas no assunto.
Voltando à reportagem, destas dez redações, quatro foram anuladas pelos professores consultados e pela banca corretora do Enem: uma continha o hino de um time de futebol, a segunda teve um parágrafo escrito por meio da “língua do P”, a terceira por conter um recado em tom de deboche ao corretor e a quarta por trazer vários trechos de músicas que falam sobre bebidas alcoólicas, já que o tema da redação do Enem 2013 foi os efeitos da implementação da Lei Seca no Brasil. Todas estas redações possuíam impropérios propositais claros que fogem à proposta de redação do Enem 2013 e, por isso, foram anuladas.
Porém, houve divergência entre as notas dadas pela banca corretora do Enem e as dos professores consultados nas demais seis redações e, é importante ressaltar, também houve discrepância de opiniões entre os próprios docentes chamados pela jornalista.
Por exemplo, um texto que continha o seguinte pedido ao Papai Noel: “Por isso, Papai Noel, peço ao senhor que ilumine a cabeça dos magistrados brasileiros no próximo Natal!”. Um professor considerou este trecho uma infantilidade e como, segundo a sua avaliação, o restante estava bom, ele avaliou este texto com 620 pontos; já um outro docente deu, apenas, 210 pontos para a mesma redação e todos concluíram que “as instruções dadas aos avaliadores são altamente subjetivas e fragmentadas”.
Em relação a esta questão, primeiramente, temos de ter em mente que o que os responsáveis pelo Enem dispõem ao público são as cinco competências avaliadas e os níveis de notas dados a cada uma delas; no treinamento dados aos candidatos a corretores, segundo fontes seguras, estes aspectos são esmiuçados e, assim, o público em geral não tem acesso à grade de correção completa. Portanto, dizer que as instruções dadas aos corretores são subjetivas é superficial.
Obviamente que, em uma correção, há um caráter subjetivo, pois os corretores são seres humanos e precisam, em certos momentos e em certas redações limites, tomar decisões acerca de faixas de notas (afirmar se um texto é péssimo ou ruim, razoável ou bom ou muito bom), de aceitar ou não alguma coisa, de classificar alguma coisa etc. e para tomar essas decisões os corretores devem estar seguros em relação a grade de correção e afinados com ela e entre eles. Por este motivo que uma correção na qual todos os envolvidos (corretores, coordenadores e presidente de banca corretora e banca elaboradora) estão reunidos em um mesmo lugar é o cenário ideal de correção, pois assim os corretores são avisados pelos coordenadores sobre o que eles não podem deixar passar, sobre o que a banca está considerando errado e certo, a tendência da maioria das redações, quantidade de terceiras correções, casos atípicos, dentre outras questões.
Foto: Reprodução Reportagem / site G1
Como o Enem possui uma dimensão continental, dado o tamanho do Brasil, cada corretor trabalha isolado na correção efetiva, mas talvez os responsáveis tenham de pensar em uma outra estrutura, com grupos de corretores reunidos nas capitais estaduais, por exemplo e em outras cidades do interior, mas isso daria muito mais trabalho, principalmente em termos de logística de provas e de pessoas, e demandaria muito mais gastos. Mesmo que a organização continue do modo como está, algo deve ser feito para afinar melhor a banca corretora, pois metade das redações ir para a terceira correção, como falamos em abril, não é sinônimo de qualidade e demonstra um descompasso entre corretores, grade de correção e banca elaboradora.
Outro aspecto enfatizado pela reportagem foi a quantidade de textos corrigida por cada corretor. Uma professora que corrigiu as redações do Enem foi entrevistada, sem identificação por questões de sigilo, e esta afirmou que a impressão que teve de todo o treinamento foi “boa” e logo a matéria frisou a crítica da corretora sobre o número de redações que recebia por dia – 150 – , pois para ela era uma demanda muito grande da qual ela não dava conta. Vemos aí a intenção dos jornalistas em explorarem, apenas, as críticas e não também os fatores positivos.
Em bancas de correção de vestibulares tradicionais brasileiros, tanto com as redações quanto com as questões dissertativas, cada corretor possui uma quantidade mínima diária que deve ser, obrigatoriamente, corrigida para que o processo caminhe tranquilamente e dentro do prazo estabelecido. Obviamente que cada corretor tem seu tempo e cada um corrige de acordo com as suas habilidades: uns levem mais tempo, outros menos; uns corrigem a cota mínima numa manhã e vão embora, outros levam o dia todo para corrigir a mesma quantidade. Portanto, esta corretora sentia-se bem corrigindo 50 redações, mas certamente há aqueles que corrigem de uma maneira tranquila mais de 100 textos; isso é subjetivo, pois, de novo, corretores são seres humanos.
A questão do pagamento depender diretamente da quantidade de provas corrigidas pelo corretor pode atrapalhar, com toda certeza, pois na ânsia de ganhar mais, os corretores podem corrigir mesmo cansados, com sono e sem atenção (dadas as circunstâncias de vida e de trabalho da maioria dos professores brasileiros, isso não é de se espantar), o que numa banca convencional não acontece, já que o sistema de pagamento é fechado; o corretor só não pode ficar aquém da cota mínima.
Outra redação que causou divergência entre os professores consultados pela reportagem foi uma que continha incoerência externa, já que dizia que a Lei Seca foi implementada pelo AI-5 e que o presidente Getúlio Vargas morreu em um acidente de carro após ingerir vinho. Sabemos que a Lei Seca foi instituída recentemente e que Getúlio suicidou-se. Dois dos professores deram nota zero, outros dois deram notas entre 280 e 300 pontos por ficarem em dúvida se tratava-se de deboche ou, realmente, de desconhecimento (o que não é impossível) – e aí entra, novamente, a tomada de decisão por parte de corretor que, numa banca tradicional, teria a possibilidade de perguntar ao coordenador o que a banca acharia daquilo e como proceder – e um último professor considerou estas afirmações apenas uma espécie de paródia e, por isso, emitiu uma nota alta.
Paródias fogem ao tipo textual requerido no Enem – dissertação-argumentativa – e sátiras e ironias até podem estar presentes, desde que não desconfigurem o texto, mas está clara a incoerência externa e, seja por deboche ou ignorância, deve ser avaliada negativamente.
A ênfase dada pela jornalista, na reportagem como um todo, foi sobre três redações que continham cópias dos textos motivadores e de questões do Enem; os professores consultados zeraram todas e a banca corretora do Enem deu notas de 260, 380 e 440 pontos, todas abaixo da média, isto é, redações péssimas ou ruins.
Segundo a fala do presidente do INEP, Francisco Soares, a correção não falhou, pois deu a estes textos notas adequadas e que estes, por sua vez, não representam o universo dos candidatos do Enem. A repórter insistiu e disse que, tirando as cópias, sobraram menos de sete linhas autorais e Soares também insistiu que, assim mesmo, são linhas autorais.
Autoria, segundo o professor de linguística da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Sírio Possenti, é ser autor e isto, por sua vez, acontece quando (sabendo ou não) damos vozes a outros enunciadores e mantemos distância do nosso próprio texto. Como nenhum discurso é isento de ideologia, já que toda palavra carrega ideologia(s) consigo, inferimos que dentro de todo texto há elementos não originais, isto é, que não são exclusivos do autor. Assim, dentro de um texto há outros textos, já que existem enunciados anteriores. Tudo o que escrevemos e falamos está entrelaçados de discursos anteriores que ouvimos e lemos e, ser autor, é, justamente, dar vozes a esses outros enunciadores e o modo como fazemos isso deve ser avaliado discursivamente, o que significa passar pela questão da subjetividade e de sua inserção histórica e ter o mínimo de densidade.
Neste exato ponto, para embasar meu argumento, recorri a dois autores renomados: Possenti e Bakhtin. Usei suas falas, seus enunciados para fortalecer minha argumentação e candidatos ao Enem fazem o mesmo, mesmo que de outra maneira.
Concluímos, sobre este aspecto, que o termo “autoria” não foi bem empegado nem pelo presidente do INEP nem pela jornalista, já que ele não foi contextualizado teoricamente.
É óbvio que o Enem, assim como os demais vestibulares, tem pontos negativos que devem ser melhorados, como já dissemos em publicações anteriores e nesta, mas ele também possui pontos positivos, já que abriu e abre portas para milhares de brasileiros.
A impressão que se tem é que a mídia não faria uma reportagem dessa se não objetivasse encontrar falhas (e do modo como a audiência deste programa, especificamente, vai mal, não é de se espantar que façam coisas desse tipo) propositalmente. Interessante que, em relação à metade das redações ir para a terceira correção, nada foi falado; sinal de que entendem bem de correção de redação… só que não.
Os pontos discutidos merecem, realmente, discussão, mas uma discussão mais profunda e especializada e que não fique só no achismo da grande mídia e que não seja cortada pela edição. Talvez, entre os professores consultados, houve um debate interessante e situado, mas isso não apareceu; possivelmente eles discutiram mais e melhor, mas a edição cortou essa parte, o que nos deixou com essa impressão.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

3 técnicas de estudo obrigatórias para o Enem 2014

Posted: 11 Apr 2014 09:47 AM PDT INFOENEM
As inscrições para o Enem 2014 vão se aproximando (tudo indica que devem ser abertas no mês de maio) e aqueles que terão suas notas entre as melhores no exame certamente já estão se preparando a todo vapor.
Entre as diversas estratégias e maneiras de estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio, algumas seguramente são mais eficazes e certeiras que outras. E é exatamente disso que trataremos no artigo de hoje. Independentemente de estar cursando o terceiro ano do ensino médio, realizando cursinho preparatório ou estudando por conta em casa, você deve OBRIGATORIAMENTE incluir as técnicas descritas abaixo se quiser detonar e conseguir um ótimo resultado no Enem.
Após a leitura reflita se você segue estas estratégias de fato e, caso perceba que está pecando em alguma ou todas elas, comece a se disciplinar agora mesmo!
 
1- Leia, assista e mantenha-se atualizado
Certamente você já leu e ouviu dizer que ficar por dentro do que está rolando pelo Brasil afora é importante para quem vai prestar o Enem. Mas a pergunta é: Será que você realmente está fazendo isso? Julgamento do mensalão, eleições 2014, acidentes nas obras dos estádios da copa, protestos e manifestações, tensões internacionais e terremotos no Chile são apenas alguns exemplos de fatos a serem acompanhados.
Crie o hábito de seguir os noticiários e de se interessar pelo que está acontecendo de mais importante. Não dá para se preparar para um exame como o Enem alienado a assuntos como economia e política, concorda? Isso não significa que você deve, por exemplo, assistir as notícias na TV e ler os jornais todos os dias. Mas busque entender os assuntos mais comentados no meio em que vive e formar opiniões sobre cada um deles. Um grande aliado nesse sentido é a internet.
Tenha em mente que boa parte das questões do exame tratam de assuntos amplamente discutidos na mídia e, conhecê-los previamente, tornará sua vida mais fácil frente a estes exercícios. Além disso, você corre o risco de se informar com antecedência do possível tema da redação, bem como treina a capacidade de leitura, exigida exaustivamente nos dois dias de prova.
Uma última recomendação que fica aqui é para que você não ignore os fatos e acontecimentos importantes do ano de 2013, pois há grande possibilidade de, neste exato momento, a prova do Enem 2014 já estar pronta. Portanto, assuntos polêmicos do ano passado podem sim, perfeitamente, cair na próxima edição do exame.
 
2- Escreva redações semanalmente
Eis outra estratégia da qual todo candidato já deve ter ouvido falar, porém poucos a seguem de fato. A regra aqui é simples. Qual a melhor forma de aprender a dançar com maestria? Dançando, é claro! Na escrita da redação, não é diferente. Por isso o candidato que deseja conseguir uma pontuação satisfatória na redação deve escrever, no mínimo, um texto por semana.
Para aqueles que estudam sozinhos, não vale a desculpa de não saber sobre qual tema escrever e de não ter um professor para corrigir. Você pode escrever uma redação para cada um dos 20 possíveis temas separados pela nossa equipe neste artigo. Quanto a correção, além de sites que oferecem o serviço, você pode pedir para amigos e familiares para lerem e opinarem sobre suas produções.
E nada de escrever no computador! Na hora da prova você terá cerca de 30 apertadas linhas para escrever sua dissertação a caneta preta, então é assim que deve praticar!
 
3- Participe de simulados e resolva provas anteriores do Enem
Essa técnica segue a mesma regra da anterior, porém é válida para a prova objetiva. Fazer simulados e edições anteriores do exame que vai prestar lhe trará inúmeras vantagens. Além de chegar no dia prova mais confiante e totalmente adaptado as condições e ao ambiente que vai encontrar, saberá exatamente qual método é mais eficiente para você na hora H (resolver questões fáceis primeiro depois difíceis, redação antes e questões depois etc.).

Além disso, seus resultados nos simulados e provas antigas lhe darão informações importantes para que avalie como anda seu estudo, permitindo analisar no que você está bem e o que precisa melhorar, para a partir daí traçar novas estratégias.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Disponível o Espelho da Correção da Redação do Enem 2013

Infoenem 02/04/14
Demorou mas saiu!
Após atraso e sem prévio anuncio, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) liberou o espelho da correção da redação do Enem 2013 para que os estudantes possam saber, com mais detalhes, os motivos de suas respectivas notas na produção de texto na última edição do exame. Segundo informações publicadas pelo próprio MEC, foram corrigidas 5.049.248 de redações. Dessas, 106.742 receberam nota zero (estavam em branco ou foram anuladas). Já as notas máximas somaram apenas 481.
Sempre é importante lembrar que a vista do espelho da correção da redação tem apenas caráter pedagógico. Nele, o candidato pode verificar quantos pontos recebeu em cada uma das cinco competências avaliadas, além dos respectivos comentários. Além disso, também podem obter uma imagem da redação que fez no dia da prova.
Para ver o espelho da redação é muito fácil. Basta acessar o site do INEP (http://www.inep.gov.br/), clicar em “Enem 2013 – RESULTADOS” e depois preencher os campos com a sua senha do Enem 2013 e seu CPF, além dos caracteres anti-spam. Vale ressaltar que o site conta com um sistema de recuperação de senha.
Outro dado interessante é que cerca de metade das redações (2.496.754) foram encaminhadas para um terceiro corretor. A banca de especialistas avaliou 306.821 textos, equivalentes a aproximadamente 6% do total. Vale lembrar que, de acordo com as novas regras de correção aplicadas no Enem 2013, todas as redações foram avaliadas por dois corretores independentes, que atribuíram até 200 pontos para cada competência. O terceiro corretor era requisitado nos casos de diferença maior do que 100 pontos na nota total ou maior do que 80 em qualquer uma das competências.
Nesta última edição, que trouxe como tema os efeitos da implantação da lei seca no Brasil, o MEC contou com mais de 7 mil avaliadores, sendo mais da metade doutores, mestres e especialistas

6ª Série 3 - Estudo do meio

Estudo do Meio

A paisagem é um conjunto diversificado de formas naturais e artificiais que representa os aspectos culturais das relações sociais do homem com a natureza, de acordo as suas necessidades na construção do espaço geográfico. A paisagem, o espaço e lugar são conceitos importantes para a compreensão do mundo, pois as transformações pelas quais tem passado o espaço geográfico nos últimos tempos envolvem a prática social do dia-a-dia, cria paisagens e determina as diferenças entre essas paisagens e as multiplicidades das formas e funções.
Por serem categorias de análise da Geografia, faz-se necessário que o educando vivencie esses conceitos para compreensão do meio em que vive, visto que o espaço é composto por várias diferentes paisagens, podendo estas ser naturais ou culturais.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Conheça o modelo da prova do Enem 2014

Posted: 28 Mar 2014 11:07 AM PDT
Para quem vai prestar vestibular ou qualquer concurso que seja, conhecer o formato do exame é fundamental. Especialmente se a prova possuir características únicas, como o Exame Nacional do Ensino Médio.
O modelo atual da prova do Enem, utilizado desde a edição de 2009, ano em que o exame ganhou fundamental importância no acesso ao ensino superior, permite-nos classificá-lo como extenso, cansativo e muito bem elaborado. Veja abaixo como é composta a prova do Enem, bem como sua divisão em dois dias de aplicação.
  • Primeiro dia: 45 questões de Ciências da Natureza + 45 questões de Ciências Humanas – 4 horas e meia de prova;
  • Segundo dia: 45 questões de Linguagens e Códigos + 45 questões de Matemática + Redação – 5 horas e meia de prova.
Como podemos ver, o modelo do Enem hoje traz 180 questões objetivas mais a redação, para serem resolvidos em 10 horas, dividas em dois dias de prova.
Com relação as questões, que compõem 80% do resultado do exame (uma vez que são 5 notas), é importante esclarecer que são do tipo múltipla escolha. Caso você não saiba, esse termo é usado para questões que trazem alternativas para que o estudante escolha a correta (ou incorreta, dependendo do exercício). No caso do Enem, cada questão apresenta 5 alternativas, sendo que só uma corresponde a resposta certa.
Mas conhecer, de fato, o modelo da prova, não consiste apenas em ter consciência das informações citadas acima. É preciso praticar, participar de simulados, resolver provas anteriores. Somente assim você entenderá o quanto é estressante e difícil passar horas a fio sentado numa carteira apertada lendo enunciados enormes e interpretando textos, gráficos, tabelas etc.
Para tanto, a orientação que deve ficar deste artigo é que, além de conhecer o formato da prova do Enem, você deve se acostumar a desconfortável situação de resolvê-la. Deve se adptar a ela. E quanto antes começar a fazê-lo, melhor. Não deixe simulados e soluções de edições anteriores para os meses que antecedem a prova. Comece já.
Uma última dica, que se alinha ao assunto de hoje, é para que veja nossas Apostilas para o Enem 2014, que trazem todas as edições do novo modelo do exame (2009 até 2013) resolvidas, explicadas e comentadas. Ao todo, são mais de 900 questões.
Agora é com você. Mãos a obra!
Fonte: Infoenem.

Preparação para o Enem: 3 motivos para você refazer as provas anteriores

Infoenem
Posted: 31 Mar 2014 12:36 PM PDT
Muitas pessoas acham que basta estudar os conteúdos para se preparar para uma prova. Puro engano, pois uma preparação completa vai muito além do que se abarrotar de teorias e fórmulas. É importante conhecer o estilo da prova que irá realizar.
E quando o assunto é Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a importância de conhecer os detalhes do exame torna-se ainda maior e se transforma em um dos fatores mais decisivos para os estudantes que almejam ingressar no ensino superior.
Veja 3 motivos que colocam os estudantes que conhecem a prova do Enem à frente dos demais:
1 – Aumenta a concentração
Os enunciados das questões do Enem são longos e bastante cansativos. Quem não estiver acostumado com o formato da prova, certamente terá muita dificuldade para se concentrar na hora H.
2 – Auxilia no controle de tempo
Quem prestou o Enem em anos anteriores sabe muito bem que, além da dificuldade das questões, o estudante também trava uma luta contra o relógio. Você sabia que, na prática, você terá menos de 3 minutos por questão? O estudante que não estiver treinado para controlar da melhor maneira seu tempo, poderá perder essa corrida contra o relógio e, conseqüentemente, ver suas chances irem água abaixo.
3 – Ajuda a manter a calma
Nervosismo tem tudo a ver com o desconhecido. Afinal, tememos o que não conhecemos. O estudante que já conhece o formato, as divisões e as características do exame dificilmente ficará tenso e preocupado. Ele recebe a prova e já começa a resolvê-la.
Agora pense um pouco e responda: Qual a melhor maneira de conhecer os detalhes, o formato e as características da prova do Enem? Não tem escapatória! Você precisa refazer as provas anteriores do exame! Essa é, sem dúvida alguma, a melhor maneira de estudar para o Enem! Além de estar resolvendo exercícios, você estará se acostumando com todas as peculiaridades do exame

domingo, 30 de março de 2014

Marco Civil aprovado: dia histórico para a liberdade de expressão

"Câmara aprova texto que contraria interesses poderosos, garante direitos aos internautas e trata a comunicação como direito fundamental, e não uma mercadoria". A análise é de Pedro Ekman e Bia Barbosa, integrantes da Coordenação Executiva do Intervozes em artigo publicado por CartaCapital, 26-03-2014.
Eis o artigo.
Guardem o dia 25 de março de 2014 na memória. Este dia será lembrado como o dia do Marco Civil da Internet em todo o mundo. Neste dia, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que tem todas as características de um projeto impossível de ser aprovado numa Casa como essa. A principal delas: o fato de contrariar interesses econômicos poderosos ao garantir direitos dos cidadãos e cidadãs. O Marco Civil da Internet aprovado aponta claramente para o tratamento da comunicação como um direito fundamental e não apenas como um negócio comercial. Trata-se de algo inédito na história brasileira, que só foi possível por um conjunto de fatores.
Em primeiro lugar, a intensa participação e mobilizações de organizações da sociedade civil e ativistas da liberdade na internet, que estiveram envolvidos com o Marco Civil desde sua primeira redação até a vitória obtida nesta terça-feira na Câmara. O fato de ser um texto elaborado com ampla participação popular garantiu ao Marco Civil uma legitimidade conferida a poucas matérias que tramitam pelo Congresso Nacional.
Em segundo lugar, o relatório substitutivo do texto ficou a cargo do deputado Alessandro Molon (PT/RJ), que se mostrou um persistente articulador e negociador, ouvindo os mais diferentes interesses em jogo e buscando acomodá-los sem comprometer os três pilares centrais do texto: a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários.
Em terceiro, o governo, que já se mostrava adepto do Marco Civil, comprou a briga em sua defesa após as denúncias de espionagem da Presidenta Dilma feitas por Eduard Snowden. Sem isso, talvez o Marco Civil da internet não tivesse sido colocado em urgência constitucional na Câmara, e poderia estar ainda na longa fila de projetos estratégicos para o país à espera de entrada na pauta do plenário.
Mesmo assim, há duas semanas, ninguém – nem o governo, nem o relator, nem a sociedade civil – seria capaz de prever uma votação como a deste dia 25 de março, feita simbolicamente, porque apenas um partido, o PPS de Roberto Freire, orientou voto contrário. Como escrevemos neste blog, a votação do Marco Civil havia sido capturada pelo jogo eleitoral de 2014.
De lá pra cá, muitos se perguntam, o que precisou acontecer para o jogo virar a favor dos direitos dos internautas? Em primeiro lugar, o governo conseguiu reacomodar a maior parcela insatisfeita de sua base. Dilma fez uma reforma ministerial, distribuiu cargos em autarquias, liberou emendas no Congresso. Trazendo a base de volta, ficaram “do lado de lá” o PMDB e os partidos de oposição de direita. Mas DEM e PSDB se mostraram inteligentes nesta jogada, e se distanciaram de Eduardo Cunha, líder do PMDB e general do exército contra o Marco Civil. Em sua briga contra o governo por poder no Congresso, Cunha, apelidado pela revista IstoÉ de “sabotador da República”, esticou demais a corda – e saiu queimado. Nem a direita clássica quis abraçá-lo na reta final.
Os sinais de derrota começaram a se avizinhar e ficou mais fácil para o governo comprar o passe do PMDB. A conta ninguém conhece ao certo, mas certamente envolve acordos em torno da MP 627/2013, sobre tributação do lucro de empresas brasileiras no exterior, da qual Cunha é relator. Em paralelo, o governo abriu mão da obrigatoriedade da manutenção de data-centers no Brasil – o que fez bem – e incluiu uma consulta à Anatel e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) na regulamentação das exceções à neutralidade de rede.
Neste contexto, a permanente pressão da sociedade civil nas redes, em defesa da aprovação do texto, surtiu efeito pra lá de positivo. Cerca de 350 mil pessoas assinaram a petição online puxada por Gilberto Gil; tuitaços com as hashtags #VaiTerMarcoCivil e #EuQueroMarcoCivil atingiram os trend topics brasileiro e mundial por semanas seguidas; artistas e o fundador da Web Tim Berners-Lee declararam apoio ao texto; e defensores da liberdade de expressão marcaram presença nos corredores da Câmara por semanas a fio. Nesta terça, o clima de “aprovou” era tal que o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, chegou a anunciar, em tom de brincadeira com os ativistas, uma cerveja de celebração para o fim da noite.
Que partido então escolheria não sair bem na foto e poder dizer que votou em favor de uma lei tão importante para o povo brasileiro?
Os avanços do Marco Civil
O ineditismo do Marco Civil da Internet está também em ser uma das raras legislações do mundo no campo da internet que cria mecanismos de proteção do usuário, e não o contrário. Será uma lei que servirá de modelo para todas as democracias que buscam reforçar a liberdade nas redes e os direitos humanos.
Entre tantas garantias importantes trazidas pelo texto, as mais significativas talvez estejam expressas nos artigos 9, 19 e 7 do projeto.
O artigo 9, visto como o coração do projeto, protege a neutralidade de rede. Ou seja, o tratamento isonômico de quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Isso significa que quem controla a infraestrutura da rede tem que ser neutro em relação aos conteúdos que passam em seus cabos. Isso impede, por exemplo, que acordos econômicos entre corporações definam quais conteúdos têm prioridade em relação a outros. A medida é a alma da manutenção da internet como um ambiente em que todos se equivalem independentemente de seu poder econômico. Afinal, ninguém – nem mesmo empresas como a Globo – quer que a operadora do cabo decida sozinha que conteúdos terão forte presença e quais ficarão escondidos na rede. Isso levaria a uma “concentração de conteúdo”, semelhante à que existe no mercado de TV, também na internet. Só que a Globo não seria a monopolista da vez.
Já o artigo 19 delega ao sistema judicial a decisão da retirada de conteúdos na internet, debelando boa parte da censura privada automática, preventiva, existente hoje na rede. Atualmente, inúmeros provedores de conteúdo, a partir de simples notificações, derrubam textos, imagens, vídeos etc de páginas que hospedam. Ao desresponsabilizar os provedores por conteúdos postados por terceiros, o Marco Civil da Internet cria uma segurança jurídica ao provedor e deixa o caminho aberto para a livre expressão do usuário. Afinal, ao contrário do que muitos pensam, não é a ausência de regras que torna a internet um ambiente livre, mas sim a existência de normas que defendam a livre manifestação de ataques arbitrários e autoritários.
Por fim, o artigo 7 assegura a inviolabilidade da intimidade e da vida privada e o sigilo do fluxo e das comunicações privadas armazenadas na rede. Isso fará com que as empresas desenvolvam mecanismos para permitir, por exemplo, que o que escrevemos nos e-mails só será lido por nós e pelo destinatário da mensagem. Assim, uma vantagem privativa das cartas de papel começa a ser estendida para os correios eletrônicos. O mesmo artigo assegura o não fornecimento a terceiros de nossos dados pessoais, registros de conexão e de aplicação sem o nosso consentimento, colocando na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com departamentos de espionagem de Estado como a NSA.
Essas e outras medidas de proteção da privacidade são fragilizadas pelo único problema significativo de todo o Marco Civil: o artigo 15, que compromete seriamente nossa privacidade ao obrigar que empresas guardem por seis meses, para fins de investigação, todos os dados de aplicação (frutos da navegação) que gerarmos na rede. Isso inverte o princípio constitucional da presunção de inocência ao aplicar um tipo de grampo em todos os internautas. A obrigação da guarda de dados também gera a necessidade de manutenção de todos esses dados em condições de segurança, sobrecarregando sites e provedores de encargos econômicos. O alto custo poderá levar à comercialização desses dados, criando uma corrida pelo uso da privacidade como mercadoria.
Infelizmente, as movimentações que destravaram o processo de votação do texto na Câmara não foram capazes de desconstruir tal imposição feita pelas instituições policiais ao projeto. Organizações da sociedade civil que se posicionaram contra este aspecto do texto buscarão sua alteração no Senado ou, se necessário, através do veto presidencial. Afinal, se Dilma Rousseff foi às Nações Unidas exigir soberania e privacidade para suas comunicações, não pode repetir uma brecha deste tamanho para a vigilância dos internautas brasileiros.
Por fim, os lobbies econômicos e pressões políticas que se movimentaram na Câmara não estão mortos. Apesar da declaração do presidente do Senado, Renan Calheiros, de que o Marco Civil será votado com rapidez na Casa revisora, nada garante que o jogo será fácil. Há uma longa jornada pela frente até a sanção presidencial. E, depois de sancionada a lei, caberá à sociedade civil defender os direitos dos internautas nos termos de regulamentação do Marco Civil, assim como em sua implementação. Não à toa, a entidade representativa das operadoras de telecomunicações já se pronunciou publicamente, afirmando que o Marco Civil “assegura a oferta de serviços diferenciados”. É a disputa pela interpretação do texto entrando em campo.
Democracia não é um sistema em que as coisas se resolvem facilmente. A batalha ganha em 25 de março não resolve toda a questão, mas cria condições para a construção de um caminho no qual finalmente podemos seguir livres. E isso não é pouca coisa.

Fonte : Instituto Humanitas Unisinos

quinta-feira, 27 de março de 2014

A Vida é muito para Ser Insignificante



Já perdoei erros quase imperdoáveis,
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e......tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo) Mas sobrevivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
e A VIDA É MUITO para ser insignificante.

(Charles Chaplin)

sábado, 22 de março de 2014

Projeto Rios Voadores

Jovens aprendem importância dos Rios Voadores

Graças à iniciativa do Projeto Rios Voadores, as imensas massas de vapor d’água que saem da bacia amazônica e garantem boa parte das chuvas do país serão assunto nas salas de aula de cerca de 400 escolas públicas do Brasil, conscientizando os jovens a respeito da importância da preservação da Amazônia para a garantia da disponibilidade de água no país

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Débora Spitzcovsky 
Planeta Sustentável - 21/03/2011
Você já ouviu falar nos Rios Voadores? Estudados há quatro anos pelo Projeto Rios Voadores* - comandado pelo inglês, naturalizado brasileiro, Gérard Moss e sua mulher, Margi Moss -, eles são imensas massas de vapor d’água que saem da bacia da Amazônia e viajam até o outro extremo do Brasil, garantindo boa parte das chuvas do país e, também, a umidade das regiões brasileiras. 

Atualmente, os Rios Voadores transportam, diariamente, cerca de 20 bilhões de toneladas de água pelo país, mas a abundância do recurso nessas massas está ficando menor, a medida que o desmatamento na Amazônia aumenta. Ou seja, a preservação do bioma está diretamente relacionada à disponibilidade de água no Brasil, embora muita gente desconheça ou ignore esse fenômeno. 

Para tentar mudar essa realidade, a equipe dos Rios Voadores dá início a uma nova fase do projeto, em que irá capacitar professores da rede pública de ensino para tratar sobre esse assunto nas salas de aula de seis cidades brasileiras, por onde passam os Rios Voadores. São elas: Londrina, Ribeirão Preto, Uberlândia, Brasília, Cuiabá e Chapecó, em Santa Catarina. 

A iniciativa terá três etapas. Primeiro, os professores selecionados pelo Ministério da Educação participarão da "Oficina de Formação", em que serão capacitados por profissionais especializados de São Paulo. Em seguida, os educadores receberão kits educacionais, para abordar o tema em sala de aula, que contêm: planos de aula, DVD sobre o assunto e, ainda, cartilhas para serem distribuídas aos alunos do 8º e 9º ano, que são o foco do projeto. 

"Os livros explicam, de forma didática, a importância da garantia dos serviços ambientais da Amazônia e o quanto a devastação desse bioma pode afetar a vida nas cidades que ficam em outras regiões do Brasil", explicou Gérard Moss, que ainda contou que, para aumentar o interesse dos alunos pelo tema, o projeto Rios Voadores criará, em seu portal, uma seção com mapas interativos - atualizados diariamente com a ajuda doInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) - que mostram a movimentação dos Rios Voadores no país e sua influência no clima de cada região. 

Na etapa final, os educadores envolvidos na iniciativa se reunirão, após dois meses, para apresentar, uns aos outros, os projetos que desenvolveram com seus alunos e, ainda, contar os resultados positivos que observaram em sala de aula. 

A iniciativa, que está sendo feita em parceria com a Editora Horizonte e é patrocinada pela Petrobras, terá início, oficialmente, no dia 26 de abril, quando acontecerá a primeira "Oficina de Formação", em Ribeirão Preto. "Espero que seja o início de um belíssimo trabalho, que irá transmitir aos jovens informações que hoje não são tão difundidas em sala de aula e, até mesmo, nos meios de comunicação, sobre os impactos que todos nós sofremos, em diversos sentidos, por conta da devastação da Amazônia", concluiu Gérard. 

*Projeto Rios Voadores

22 de Março - Dia Mundial da Água

Artigo para refletirmos...


Dia da Água: tempo de comemorar... e reivindicar

Acompanhando as notícias e a cobertura da imprensa, é impressionante, e positivo, como a cada ano mais eventos e celebrações são organizados para comemorar o Dia Mundial da Água. Nada mais justo para com este recurso tão importante, mas tão mal tratado neste planeta

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De maneira geral, a sociedade tem muita dificuldade em manter o foco no uso consciente da água... e o desperdício vai se perpetuando, principalmente nas grandes cidades. É certo também que o uso da água pelo ser humano representa uma fatia pequena do consumo total, uma vez que cerca de 70% do uso vai para a agricultura, 20% para uso na indústria (nos produtos e processos) e apenas 10% da água serve ao ser humano de forma direta. Isso significa que seria necessário rever várias das atividades humanas, se realmente queremos obter um maior impacto no uso mais racional deste recurso natural. É um grande desafio, sem dúvida.

Acho importante chamar a atenção para outro problema grave e que está “matando” nossa água, principalmente de que quem vive nos grandes aglomerados urbanos – a falta de coleta e tratamento dos esgotos. É mesmo um desastre ambiental diário e silencioso. Menos de 44% da população está ligada a uma rede de esgotos e menos de 30% do esgoto é tratado, segundo dados do Ministério das Cidades - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) 2008 -, então são bilhões e bilhões de litros de esgotos jogados in natura todos os dias nos nossos rios, lagos, bacias e mar. Isso significa um impacto ambiental grave que deve ser ferozmente combatido, se realmente queremos um país sustentável, econômica, social e ambientalmente.

Poluída, a água passa de grande aliada do ser humano a seu um inimigo mais poderoso ao transmitir várias doenças, como mostrado pelo Instituto Trata Brasil em seu último estudo “Esgotamento Sanitários Inadequados e Impactos na Saúde da População”. Este estudo, realizado com dados das 81 maiores cidades do País (acima de 300 mil habitantes), mostra que as diarreias respondem atualmente por mais de 50% das doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado, e o pior de tudo, que o grupo mais vulnerável dessa tragédia são as crianças de até 5 anos de idade - em 2008 foram 67,3 mil crianças dessa faixa etária internadas por diarreias, número que representou 61% de todas essas hospitalizações.

Outro tema que beira o absurdo é o nível médio de perda de água no Brasil que é de 40%, um número assustador quando pensamos que de cada 100 litros de água coletada da natureza e tratada para envio à população, 40 litros em média são perdidos, seja por vazamentos, seja por roubo ou outros fatores. Há cidades no país aonde as perdas de água chegam a 70% ou até mais... o que dizer ? É certo que há também bons exemplos de empresas com fortes investimentos e que estão reduzindo as perdas para atingir níveis abaixo de 20%, mas o desafio é grande e tem que ser perseguido diariamente. Cabe aos gestores públicos responsáveis, ou seja, Governo Federal, Governadores e Prefeitos, olharem atentamente a gestão das empresas operadoras em sua cidade ou Estado e cobrar estas melhorias, cobrar metas de avanço em coleta e tratamento, cobrar transparência dos dados à sociedade, etc. 

Só assim, com fiscalização, com investimentos constantes na solução dos esgotos, com amplas campanhas de informação à sociedade e comprometimento dos governantes conseguiremos ver nossos cursos d´água melhorarem trazendo de volta o ecossistema natural do oceano, dos lagos, rios e das bacias hidrográficas, tão importantes para o equilíbrio da vida, para o abastecimento de água das cidades, para o lazer e tantas outras coisas importantes ao ser humano .

É tempo de comemorar o Dia Mundial da Água, mas também de usar toda nossa energia na cobrança das autoridades e na mobilização da sociedade.