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segunda-feira, 31 de março de 2014

Conheça o modelo da prova do Enem 2014

Posted: 28 Mar 2014 11:07 AM PDT
Para quem vai prestar vestibular ou qualquer concurso que seja, conhecer o formato do exame é fundamental. Especialmente se a prova possuir características únicas, como o Exame Nacional do Ensino Médio.
O modelo atual da prova do Enem, utilizado desde a edição de 2009, ano em que o exame ganhou fundamental importância no acesso ao ensino superior, permite-nos classificá-lo como extenso, cansativo e muito bem elaborado. Veja abaixo como é composta a prova do Enem, bem como sua divisão em dois dias de aplicação.
  • Primeiro dia: 45 questões de Ciências da Natureza + 45 questões de Ciências Humanas – 4 horas e meia de prova;
  • Segundo dia: 45 questões de Linguagens e Códigos + 45 questões de Matemática + Redação – 5 horas e meia de prova.
Como podemos ver, o modelo do Enem hoje traz 180 questões objetivas mais a redação, para serem resolvidos em 10 horas, dividas em dois dias de prova.
Com relação as questões, que compõem 80% do resultado do exame (uma vez que são 5 notas), é importante esclarecer que são do tipo múltipla escolha. Caso você não saiba, esse termo é usado para questões que trazem alternativas para que o estudante escolha a correta (ou incorreta, dependendo do exercício). No caso do Enem, cada questão apresenta 5 alternativas, sendo que só uma corresponde a resposta certa.
Mas conhecer, de fato, o modelo da prova, não consiste apenas em ter consciência das informações citadas acima. É preciso praticar, participar de simulados, resolver provas anteriores. Somente assim você entenderá o quanto é estressante e difícil passar horas a fio sentado numa carteira apertada lendo enunciados enormes e interpretando textos, gráficos, tabelas etc.
Para tanto, a orientação que deve ficar deste artigo é que, além de conhecer o formato da prova do Enem, você deve se acostumar a desconfortável situação de resolvê-la. Deve se adptar a ela. E quanto antes começar a fazê-lo, melhor. Não deixe simulados e soluções de edições anteriores para os meses que antecedem a prova. Comece já.
Uma última dica, que se alinha ao assunto de hoje, é para que veja nossas Apostilas para o Enem 2014, que trazem todas as edições do novo modelo do exame (2009 até 2013) resolvidas, explicadas e comentadas. Ao todo, são mais de 900 questões.
Agora é com você. Mãos a obra!
Fonte: Infoenem.

Preparação para o Enem: 3 motivos para você refazer as provas anteriores

Infoenem
Posted: 31 Mar 2014 12:36 PM PDT
Muitas pessoas acham que basta estudar os conteúdos para se preparar para uma prova. Puro engano, pois uma preparação completa vai muito além do que se abarrotar de teorias e fórmulas. É importante conhecer o estilo da prova que irá realizar.
E quando o assunto é Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a importância de conhecer os detalhes do exame torna-se ainda maior e se transforma em um dos fatores mais decisivos para os estudantes que almejam ingressar no ensino superior.
Veja 3 motivos que colocam os estudantes que conhecem a prova do Enem à frente dos demais:
1 – Aumenta a concentração
Os enunciados das questões do Enem são longos e bastante cansativos. Quem não estiver acostumado com o formato da prova, certamente terá muita dificuldade para se concentrar na hora H.
2 – Auxilia no controle de tempo
Quem prestou o Enem em anos anteriores sabe muito bem que, além da dificuldade das questões, o estudante também trava uma luta contra o relógio. Você sabia que, na prática, você terá menos de 3 minutos por questão? O estudante que não estiver treinado para controlar da melhor maneira seu tempo, poderá perder essa corrida contra o relógio e, conseqüentemente, ver suas chances irem água abaixo.
3 – Ajuda a manter a calma
Nervosismo tem tudo a ver com o desconhecido. Afinal, tememos o que não conhecemos. O estudante que já conhece o formato, as divisões e as características do exame dificilmente ficará tenso e preocupado. Ele recebe a prova e já começa a resolvê-la.
Agora pense um pouco e responda: Qual a melhor maneira de conhecer os detalhes, o formato e as características da prova do Enem? Não tem escapatória! Você precisa refazer as provas anteriores do exame! Essa é, sem dúvida alguma, a melhor maneira de estudar para o Enem! Além de estar resolvendo exercícios, você estará se acostumando com todas as peculiaridades do exame

domingo, 30 de março de 2014

Marco Civil aprovado: dia histórico para a liberdade de expressão

"Câmara aprova texto que contraria interesses poderosos, garante direitos aos internautas e trata a comunicação como direito fundamental, e não uma mercadoria". A análise é de Pedro Ekman e Bia Barbosa, integrantes da Coordenação Executiva do Intervozes em artigo publicado por CartaCapital, 26-03-2014.
Eis o artigo.
Guardem o dia 25 de março de 2014 na memória. Este dia será lembrado como o dia do Marco Civil da Internet em todo o mundo. Neste dia, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que tem todas as características de um projeto impossível de ser aprovado numa Casa como essa. A principal delas: o fato de contrariar interesses econômicos poderosos ao garantir direitos dos cidadãos e cidadãs. O Marco Civil da Internet aprovado aponta claramente para o tratamento da comunicação como um direito fundamental e não apenas como um negócio comercial. Trata-se de algo inédito na história brasileira, que só foi possível por um conjunto de fatores.
Em primeiro lugar, a intensa participação e mobilizações de organizações da sociedade civil e ativistas da liberdade na internet, que estiveram envolvidos com o Marco Civil desde sua primeira redação até a vitória obtida nesta terça-feira na Câmara. O fato de ser um texto elaborado com ampla participação popular garantiu ao Marco Civil uma legitimidade conferida a poucas matérias que tramitam pelo Congresso Nacional.
Em segundo lugar, o relatório substitutivo do texto ficou a cargo do deputado Alessandro Molon (PT/RJ), que se mostrou um persistente articulador e negociador, ouvindo os mais diferentes interesses em jogo e buscando acomodá-los sem comprometer os três pilares centrais do texto: a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários.
Em terceiro, o governo, que já se mostrava adepto do Marco Civil, comprou a briga em sua defesa após as denúncias de espionagem da Presidenta Dilma feitas por Eduard Snowden. Sem isso, talvez o Marco Civil da internet não tivesse sido colocado em urgência constitucional na Câmara, e poderia estar ainda na longa fila de projetos estratégicos para o país à espera de entrada na pauta do plenário.
Mesmo assim, há duas semanas, ninguém – nem o governo, nem o relator, nem a sociedade civil – seria capaz de prever uma votação como a deste dia 25 de março, feita simbolicamente, porque apenas um partido, o PPS de Roberto Freire, orientou voto contrário. Como escrevemos neste blog, a votação do Marco Civil havia sido capturada pelo jogo eleitoral de 2014.
De lá pra cá, muitos se perguntam, o que precisou acontecer para o jogo virar a favor dos direitos dos internautas? Em primeiro lugar, o governo conseguiu reacomodar a maior parcela insatisfeita de sua base. Dilma fez uma reforma ministerial, distribuiu cargos em autarquias, liberou emendas no Congresso. Trazendo a base de volta, ficaram “do lado de lá” o PMDB e os partidos de oposição de direita. Mas DEM e PSDB se mostraram inteligentes nesta jogada, e se distanciaram de Eduardo Cunha, líder do PMDB e general do exército contra o Marco Civil. Em sua briga contra o governo por poder no Congresso, Cunha, apelidado pela revista IstoÉ de “sabotador da República”, esticou demais a corda – e saiu queimado. Nem a direita clássica quis abraçá-lo na reta final.
Os sinais de derrota começaram a se avizinhar e ficou mais fácil para o governo comprar o passe do PMDB. A conta ninguém conhece ao certo, mas certamente envolve acordos em torno da MP 627/2013, sobre tributação do lucro de empresas brasileiras no exterior, da qual Cunha é relator. Em paralelo, o governo abriu mão da obrigatoriedade da manutenção de data-centers no Brasil – o que fez bem – e incluiu uma consulta à Anatel e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) na regulamentação das exceções à neutralidade de rede.
Neste contexto, a permanente pressão da sociedade civil nas redes, em defesa da aprovação do texto, surtiu efeito pra lá de positivo. Cerca de 350 mil pessoas assinaram a petição online puxada por Gilberto Gil; tuitaços com as hashtags #VaiTerMarcoCivil e #EuQueroMarcoCivil atingiram os trend topics brasileiro e mundial por semanas seguidas; artistas e o fundador da Web Tim Berners-Lee declararam apoio ao texto; e defensores da liberdade de expressão marcaram presença nos corredores da Câmara por semanas a fio. Nesta terça, o clima de “aprovou” era tal que o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, chegou a anunciar, em tom de brincadeira com os ativistas, uma cerveja de celebração para o fim da noite.
Que partido então escolheria não sair bem na foto e poder dizer que votou em favor de uma lei tão importante para o povo brasileiro?
Os avanços do Marco Civil
O ineditismo do Marco Civil da Internet está também em ser uma das raras legislações do mundo no campo da internet que cria mecanismos de proteção do usuário, e não o contrário. Será uma lei que servirá de modelo para todas as democracias que buscam reforçar a liberdade nas redes e os direitos humanos.
Entre tantas garantias importantes trazidas pelo texto, as mais significativas talvez estejam expressas nos artigos 9, 19 e 7 do projeto.
O artigo 9, visto como o coração do projeto, protege a neutralidade de rede. Ou seja, o tratamento isonômico de quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Isso significa que quem controla a infraestrutura da rede tem que ser neutro em relação aos conteúdos que passam em seus cabos. Isso impede, por exemplo, que acordos econômicos entre corporações definam quais conteúdos têm prioridade em relação a outros. A medida é a alma da manutenção da internet como um ambiente em que todos se equivalem independentemente de seu poder econômico. Afinal, ninguém – nem mesmo empresas como a Globo – quer que a operadora do cabo decida sozinha que conteúdos terão forte presença e quais ficarão escondidos na rede. Isso levaria a uma “concentração de conteúdo”, semelhante à que existe no mercado de TV, também na internet. Só que a Globo não seria a monopolista da vez.
Já o artigo 19 delega ao sistema judicial a decisão da retirada de conteúdos na internet, debelando boa parte da censura privada automática, preventiva, existente hoje na rede. Atualmente, inúmeros provedores de conteúdo, a partir de simples notificações, derrubam textos, imagens, vídeos etc de páginas que hospedam. Ao desresponsabilizar os provedores por conteúdos postados por terceiros, o Marco Civil da Internet cria uma segurança jurídica ao provedor e deixa o caminho aberto para a livre expressão do usuário. Afinal, ao contrário do que muitos pensam, não é a ausência de regras que torna a internet um ambiente livre, mas sim a existência de normas que defendam a livre manifestação de ataques arbitrários e autoritários.
Por fim, o artigo 7 assegura a inviolabilidade da intimidade e da vida privada e o sigilo do fluxo e das comunicações privadas armazenadas na rede. Isso fará com que as empresas desenvolvam mecanismos para permitir, por exemplo, que o que escrevemos nos e-mails só será lido por nós e pelo destinatário da mensagem. Assim, uma vantagem privativa das cartas de papel começa a ser estendida para os correios eletrônicos. O mesmo artigo assegura o não fornecimento a terceiros de nossos dados pessoais, registros de conexão e de aplicação sem o nosso consentimento, colocando na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com departamentos de espionagem de Estado como a NSA.
Essas e outras medidas de proteção da privacidade são fragilizadas pelo único problema significativo de todo o Marco Civil: o artigo 15, que compromete seriamente nossa privacidade ao obrigar que empresas guardem por seis meses, para fins de investigação, todos os dados de aplicação (frutos da navegação) que gerarmos na rede. Isso inverte o princípio constitucional da presunção de inocência ao aplicar um tipo de grampo em todos os internautas. A obrigação da guarda de dados também gera a necessidade de manutenção de todos esses dados em condições de segurança, sobrecarregando sites e provedores de encargos econômicos. O alto custo poderá levar à comercialização desses dados, criando uma corrida pelo uso da privacidade como mercadoria.
Infelizmente, as movimentações que destravaram o processo de votação do texto na Câmara não foram capazes de desconstruir tal imposição feita pelas instituições policiais ao projeto. Organizações da sociedade civil que se posicionaram contra este aspecto do texto buscarão sua alteração no Senado ou, se necessário, através do veto presidencial. Afinal, se Dilma Rousseff foi às Nações Unidas exigir soberania e privacidade para suas comunicações, não pode repetir uma brecha deste tamanho para a vigilância dos internautas brasileiros.
Por fim, os lobbies econômicos e pressões políticas que se movimentaram na Câmara não estão mortos. Apesar da declaração do presidente do Senado, Renan Calheiros, de que o Marco Civil será votado com rapidez na Casa revisora, nada garante que o jogo será fácil. Há uma longa jornada pela frente até a sanção presidencial. E, depois de sancionada a lei, caberá à sociedade civil defender os direitos dos internautas nos termos de regulamentação do Marco Civil, assim como em sua implementação. Não à toa, a entidade representativa das operadoras de telecomunicações já se pronunciou publicamente, afirmando que o Marco Civil “assegura a oferta de serviços diferenciados”. É a disputa pela interpretação do texto entrando em campo.
Democracia não é um sistema em que as coisas se resolvem facilmente. A batalha ganha em 25 de março não resolve toda a questão, mas cria condições para a construção de um caminho no qual finalmente podemos seguir livres. E isso não é pouca coisa.

Fonte : Instituto Humanitas Unisinos

quinta-feira, 27 de março de 2014

A Vida é muito para Ser Insignificante



Já perdoei erros quase imperdoáveis,
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e......tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo) Mas sobrevivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
e A VIDA É MUITO para ser insignificante.

(Charles Chaplin)

sábado, 22 de março de 2014

Projeto Rios Voadores

Jovens aprendem importância dos Rios Voadores

Graças à iniciativa do Projeto Rios Voadores, as imensas massas de vapor d’água que saem da bacia amazônica e garantem boa parte das chuvas do país serão assunto nas salas de aula de cerca de 400 escolas públicas do Brasil, conscientizando os jovens a respeito da importância da preservação da Amazônia para a garantia da disponibilidade de água no país

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Débora Spitzcovsky 
Planeta Sustentável - 21/03/2011
Você já ouviu falar nos Rios Voadores? Estudados há quatro anos pelo Projeto Rios Voadores* - comandado pelo inglês, naturalizado brasileiro, Gérard Moss e sua mulher, Margi Moss -, eles são imensas massas de vapor d’água que saem da bacia da Amazônia e viajam até o outro extremo do Brasil, garantindo boa parte das chuvas do país e, também, a umidade das regiões brasileiras. 

Atualmente, os Rios Voadores transportam, diariamente, cerca de 20 bilhões de toneladas de água pelo país, mas a abundância do recurso nessas massas está ficando menor, a medida que o desmatamento na Amazônia aumenta. Ou seja, a preservação do bioma está diretamente relacionada à disponibilidade de água no Brasil, embora muita gente desconheça ou ignore esse fenômeno. 

Para tentar mudar essa realidade, a equipe dos Rios Voadores dá início a uma nova fase do projeto, em que irá capacitar professores da rede pública de ensino para tratar sobre esse assunto nas salas de aula de seis cidades brasileiras, por onde passam os Rios Voadores. São elas: Londrina, Ribeirão Preto, Uberlândia, Brasília, Cuiabá e Chapecó, em Santa Catarina. 

A iniciativa terá três etapas. Primeiro, os professores selecionados pelo Ministério da Educação participarão da "Oficina de Formação", em que serão capacitados por profissionais especializados de São Paulo. Em seguida, os educadores receberão kits educacionais, para abordar o tema em sala de aula, que contêm: planos de aula, DVD sobre o assunto e, ainda, cartilhas para serem distribuídas aos alunos do 8º e 9º ano, que são o foco do projeto. 

"Os livros explicam, de forma didática, a importância da garantia dos serviços ambientais da Amazônia e o quanto a devastação desse bioma pode afetar a vida nas cidades que ficam em outras regiões do Brasil", explicou Gérard Moss, que ainda contou que, para aumentar o interesse dos alunos pelo tema, o projeto Rios Voadores criará, em seu portal, uma seção com mapas interativos - atualizados diariamente com a ajuda doInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) - que mostram a movimentação dos Rios Voadores no país e sua influência no clima de cada região. 

Na etapa final, os educadores envolvidos na iniciativa se reunirão, após dois meses, para apresentar, uns aos outros, os projetos que desenvolveram com seus alunos e, ainda, contar os resultados positivos que observaram em sala de aula. 

A iniciativa, que está sendo feita em parceria com a Editora Horizonte e é patrocinada pela Petrobras, terá início, oficialmente, no dia 26 de abril, quando acontecerá a primeira "Oficina de Formação", em Ribeirão Preto. "Espero que seja o início de um belíssimo trabalho, que irá transmitir aos jovens informações que hoje não são tão difundidas em sala de aula e, até mesmo, nos meios de comunicação, sobre os impactos que todos nós sofremos, em diversos sentidos, por conta da devastação da Amazônia", concluiu Gérard. 

*Projeto Rios Voadores

22 de Março - Dia Mundial da Água

Artigo para refletirmos...


Dia da Água: tempo de comemorar... e reivindicar

Acompanhando as notícias e a cobertura da imprensa, é impressionante, e positivo, como a cada ano mais eventos e celebrações são organizados para comemorar o Dia Mundial da Água. Nada mais justo para com este recurso tão importante, mas tão mal tratado neste planeta

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De maneira geral, a sociedade tem muita dificuldade em manter o foco no uso consciente da água... e o desperdício vai se perpetuando, principalmente nas grandes cidades. É certo também que o uso da água pelo ser humano representa uma fatia pequena do consumo total, uma vez que cerca de 70% do uso vai para a agricultura, 20% para uso na indústria (nos produtos e processos) e apenas 10% da água serve ao ser humano de forma direta. Isso significa que seria necessário rever várias das atividades humanas, se realmente queremos obter um maior impacto no uso mais racional deste recurso natural. É um grande desafio, sem dúvida.

Acho importante chamar a atenção para outro problema grave e que está “matando” nossa água, principalmente de que quem vive nos grandes aglomerados urbanos – a falta de coleta e tratamento dos esgotos. É mesmo um desastre ambiental diário e silencioso. Menos de 44% da população está ligada a uma rede de esgotos e menos de 30% do esgoto é tratado, segundo dados do Ministério das Cidades - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) 2008 -, então são bilhões e bilhões de litros de esgotos jogados in natura todos os dias nos nossos rios, lagos, bacias e mar. Isso significa um impacto ambiental grave que deve ser ferozmente combatido, se realmente queremos um país sustentável, econômica, social e ambientalmente.

Poluída, a água passa de grande aliada do ser humano a seu um inimigo mais poderoso ao transmitir várias doenças, como mostrado pelo Instituto Trata Brasil em seu último estudo “Esgotamento Sanitários Inadequados e Impactos na Saúde da População”. Este estudo, realizado com dados das 81 maiores cidades do País (acima de 300 mil habitantes), mostra que as diarreias respondem atualmente por mais de 50% das doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado, e o pior de tudo, que o grupo mais vulnerável dessa tragédia são as crianças de até 5 anos de idade - em 2008 foram 67,3 mil crianças dessa faixa etária internadas por diarreias, número que representou 61% de todas essas hospitalizações.

Outro tema que beira o absurdo é o nível médio de perda de água no Brasil que é de 40%, um número assustador quando pensamos que de cada 100 litros de água coletada da natureza e tratada para envio à população, 40 litros em média são perdidos, seja por vazamentos, seja por roubo ou outros fatores. Há cidades no país aonde as perdas de água chegam a 70% ou até mais... o que dizer ? É certo que há também bons exemplos de empresas com fortes investimentos e que estão reduzindo as perdas para atingir níveis abaixo de 20%, mas o desafio é grande e tem que ser perseguido diariamente. Cabe aos gestores públicos responsáveis, ou seja, Governo Federal, Governadores e Prefeitos, olharem atentamente a gestão das empresas operadoras em sua cidade ou Estado e cobrar estas melhorias, cobrar metas de avanço em coleta e tratamento, cobrar transparência dos dados à sociedade, etc. 

Só assim, com fiscalização, com investimentos constantes na solução dos esgotos, com amplas campanhas de informação à sociedade e comprometimento dos governantes conseguiremos ver nossos cursos d´água melhorarem trazendo de volta o ecossistema natural do oceano, dos lagos, rios e das bacias hidrográficas, tão importantes para o equilíbrio da vida, para o abastecimento de água das cidades, para o lazer e tantas outras coisas importantes ao ser humano .

É tempo de comemorar o Dia Mundial da Água, mas também de usar toda nossa energia na cobrança das autoridades e na mobilização da sociedade.

O ESPAÇO INDUSTRIAL - 3º Ano/Ens. Médio


 1 A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL *

·         A melhor localização e a que proporciona melhor rentabilidade.
·         O carvão mineral até a primeira metade do séc. XX a principal fonte de energia, contudo foi perdendo a importância para o petróleo, gás natural e energia elétrica pelo seu maior potencial energético e baixo custo de transporte.
·         Entretanto as indústrias construídas aos redores de reservas carboníferas até as ultimas décadas do séc. XX devido ao sistema de produção em serie, buscando se aproveitar de vantagens como a estrutura para saída de mercadorias, e forca de trabalho, tal organização é conhecida como “economia de aglomeração” atendendo ao regime de produção Fordista.
·         Atualmente as empresas buscam a eficiência no abastecimento de energia e de matéria prima, além de uma infraestrutura  que atendam suas necessidades de mercado, vias de circulação, eficiência dos meios de comunicação e concentração de instituições financeiras.

ALTA TECNOLOGIA E LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL

·         Deseconomia de aglomeração – ocorre quando nas regiões industriais tradicionais deixam de atrair indústrias e passam a repulsá-las, devido à forte interferência sindical, pesados impostos, autos preços dos terrenos, ma qualidade de vida e violência urbana.  
·         A indústria de alta tecnologia procura atualmente desenvolver sua pesquisas distantes dos tumultuados núcleos metropolitanos, subindo assim os tecnopolos criando inovações técnicas e dando formação continuada.

A DESCONCENTRAÇÃO DA INDÚSTRIA
·         Os países subdesenvolvidos vêm atraindo uma crescente industrialização principalmente o sudeste asiático e a América Latina e o sudeste asiático.
·         As indústrias que necessitam de maior quantidade de mão de obra tende a deslocar sua produção para regiões onde os salários são mais baixos, como a indústria têxtil e as montadoras de veículos. Contudo os países desenvolvidos investem em novas tecnologias criando produtos de maior valor agregado e ditando a moda e o designer.
·         O Brasil é rota de transnacionais de automóveis, pois além de ter mão de obra barata possui um vasto mercado interno.
·         O setor de alta tecnologia também sofre com a desconcentração, porém acontece de forma tímida neste setor, permanecendo como lideres no desenvolvimento de novos produtos e equipamentos os EUA, Japão e União Europeia.

CENÁRIOS REGIONAIS

·         Os EUA, União Europeia, Japão e China se integram no mercado mundial em trajetórias diferentes.
ESTADOS UNIDOS: A REORGANIZAÇÃO TERRITORIAL DA INDÚSTRIA
·         A industrialização norte-americana teve inicio na porção nordeste do país, com o fim da guerra civil em 1861-1865, o centro industrial começa a se deslocar para o interior em direção as bacias carboníferas dos montes Apalaches e região dos Grandes Lagos.  
·         Localizadas no Nordeste e nos Grandes Lagos nas ultimas décadas do séc. XIX esta fixado um vasto pólo industrial baseado no carvão e no minério de ferro dando origem a industria automobilística, sendo denominado Manufacturing Belt ou cinturão fabril.
·         A dinamização de novas áreas industriais ocorre após a Segunda Guerra Mundial, provocada pela construção de estradas, programa de desenvolvimento nas bacias dos rios Tennessee e Columbia, campos petrolíferos do Golfo do México e a reconstrução econômica do Japão. Sun Belt ou cinturão do sol se destaca pela indústria de alta tecnologia que não depende de matérias-primas pesadas.  Sendo o contraste das tradicionais ares indústria, pois estas estão em processo de estagnação ou enfrentando um retrocesso industrial.
UNIÃO EUROPEIA: RUMO Á INTEGRAÇÃO INDUSTRIAL?     
·         Europa berço da industrialização mundial, contudo essa industrialização se desenvolveu de forma heterogênea nos diferentes países, privilegiado os locais de reservas da hulha (um dos estágios por qual passa o carvão mineral).
·         Alemanha: no vale do rio Ruhr possui a maior região siderúrgica da Europa atualmente, essa que foi alvo de disputas militares até o fim da Segunda Guerra Mundial. Tem os recursos extraídos em colaboração ativa definida pela CECA (Comunidade Europeia do Carvão e Aço) unificando fretes e tarifas em toda bacia do Reno.
·         França: pólo industrial localizado na região de Paris, Alsácia-Lorena e em Lyon.
·         Grã-Bretanha: crescimento da indústria química e mecânica e retrocesso das regiões carboníferas.
·         Itália: siderúrgica e indústrias mecânicas estão situadas no norte do país, Turim, Milão e Gênova.
·         Enquanto os EUA possuem um vasto mercado interno, os países europeus necessitaram de uma maior dinâmica industrial, tendo em vista as especificidades de cada país. Contudo a parti de 1999 com a adoção de uma moeda única a indústria europeia vem se tornando mais competitiva, pois alem da unificação de bens e serviços, tem-se também a união de empresas que competiam entre si e agora são parceiras.
JAPÃO: A DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
·         Desde as últimas décadas do séc. XIX a industrialização japonesa se concentra nas cidades da costa do pacifico, já que importa toda matéria prima utilizada na siderurgia, mesmo na reconstrução após a segunda guerra mundial o Japão concentrou seu crescimento industrial na sua região costeira.
·         Na de cada de 1970, com os constantes aumentos do petróleo, aumento de salários e de terrenos e alugueis. A desconcentração industrial foi uma estratégia para a garantia da competitividade, empresas japonesas rumaram para o interior principalmente países da Ásia e o governo japonês implanta tecnopolos fora das tradicionais regiões industriais.
CHINA: UMA NOVA POTÊNCIA INDUSTRIAL
·         A partir de 1978 a China lança uma política de abertura econômica para investimentos estrangeiros.
·         Vantagens oferecidas pela China: apoio do governo a transnacionais, mão de obra barata. A concorrência dos produtos chineses provoca a falência de varias indústrias nos países subdesenvolvidos.
·         A China vive em contraste econômico, em quanto às regiões litorâneas e dos vales rios Yang-Tsé e Huang-Ho possuem uma renda per capta eleva e avanço tecnológico, as regiões agrícolas não apresentam avanços tecnológicos e possuem baixa renda constituindo área fornecedora de mão de obra para centros industriais e a região da Manchúria rica em minério de carvão e ferro, 1º lugar na produção mundial de aço, enfrentar problemas estruturais de defasagem tecnológica. 
CEI(comunidade dos estados independentes): DA DESCONCENTRAÇÃO ESTRATÉGICA AO MODELO EXPORTADOR.
·         O processo de industrialização da antiga URSS foi marcado pelo controle do estado e a localização dos pólos industriais resultou de decisões políticas.
·          A indústria soviética também esteve associada à disposição dos recursos naturais, tendo grandes reservas de carvão, petróleo e minérios nos montes Urais, Ásia Central e Sibéria. A dispersão industrial servia como medida de segurança nacional e deu origem a ferrovia transiberiana.

·         Com a fragmentação da URSS em países independentes o seu parque industrial foi fragmentado sofrendo defasagem tecnológica tornou-se alvo fácil de trans nacionais, que observam a ampla base de recursos naturais disponíveis e a disposição de mão de obra qualificada de baixo custo.


* Fonte: Conexões: Estudo de Geografia Geral e do Brasil

BRASIL FORMAÇÃO TERRITORIAL - 2º Ano/Ens. Médio




1-MOBILIDADE DAS FRONTEIRAS

·         O território atribuído a Portugal pelo tratado de Tordesilhas era muito menor que o Brasil atualmente, pois na America do Sul só não faz fronteira com o Chile e o Equador.
·         A constituição de 1988 considera faixa de fronteira uma largura de 150 km ao longo das fronteiras terrestres, essa faixa de terra esta sujeita a regras especiais em que o uso de seus recursos depende de autorização especial do governo federal, onde somente empresas controladas por brasileiros podem atuar na faixa de fronteira.

A EXPANSÃO TERRITORIAL

·         Nos primeiros tempos de colonização os portugueses povoaram apenas a região costeira do Brasil, apenas no séc. XVII os bandeirantes (os primeiros procuravam capturar índios e encontrar metais preciosos, em quanto os segundos buscavam as drogas do sertão, guaraná, baunilha, cacau, etc) começaram a irromper as fronteiras espanholas.
·          Nos séc. XVII a XVIII estas expedições passaram a ocupar um caráter militar com fortificações nos cursos de rios, Amazonas, Guaporé e na margem esquerda do estuário platino.

2-DEFINIÇÃO DAS FRONTEIRAS

·         Influencia das fortificações durante as negociações entre Portugal e Espanha que culminou com a assinatura do tratado de Madri (1750) aceitando o principio Uti possidetis, do direito Romano ( é dono da terra aquele que a ocupa).
·         Após a independência o império foi responsável pela fixação de mais da metade das fronteiras terrestres. 

O IMPÉRIO E A CONSTRUÇÃO DA UNIDADE
·         Em 1822 o torna-se independente, logo D. Pedro I preocupado em manter a unidade do território, já que as colônias espanholas que conquistaram sua independência estavam se fragmentando em pequenas repúblicas, funda em 1938 o Instituto Histórico E Geográfico Brasileiro (IHGB) reunindo arquitetos, escritores, naturalistas e intelectuais para a construção de uma identidade nacional, ligada a natureza a heróis e cenas cotidianas.

O PERÍODO REPUBLICANO
·         Barão do Rio Branco homem responsável pela definição de quase 1/3 das fronteiras brasileiras: limites com a Argentina evitando a perda de territórios que hoje correspondem ao oeste do Paraná e Santa Catarina: limites com a Guiana Francesa consolidando a soberania do país sob o Amapá: limites com a Bolívia em 1903 pelo Tratado de Petrópolis, o Brasil adquire o Acre e paga uma vultosa quantia além de se responsabilizar pela construção da ferrovia Madeira-Mamoré.  

ESTRUTURA POLÍTICA E ADMINISTRATIVA
·         Desde sua colonização o Brasil vem tendo diferentes formas de administração, a primeira é instituída a parti de 1532. A sesmaria era uma doação da coroa portuguesa de faixas de terras a portugueses que recebiam a terra como recompensa por serviços prestados a coroa, e ficavam obrigados a fazê-la produzir em mais ou menos cinco anos e pagar o dizimo a Ordem de Cristo.
·         Entre 1534-1536 foi implantado o sistema de Capitanias Hereditárias, sendo o território foi dividido em lotes e doado a quem tivesse capital para colonizá-lo, o que promoveu a fragmentação e desarticulação do território.
·         Em 1549 a coroa instalou o Governo Geral com sede em Salvado/BA 
·         Em 1621 a America portuguesa foi dividida sob duas sedes administrativas, Estados do Brasil com capital em Salvador e Estado de Maranhão a parti de 1737 chamado de Estado do Grão-Pará e Maranhão com sede em São Luiz.
·         Marques de Pombal 1750-1777 ministro de finanças português, organizou em 1759 o Brasil em capitanias (gerais ou da corroa) as capitanias da coroa eram governadas por funcionários indicados pela corroa e subordinadas as capitanias gerais.
·         Brasil independente 1822 as capitania foram transformadas em províncias.
·         Brasil repúblicas 1889 as províncias foram transformadas em estados e com a constituição de 1891 o Brasil se torna estado federal e os estados passam a ser unidades da federação, ganhando autonomia.
·         Território federal – região administrada estrategicamente pelo governo federal.
·         Sistema de governo atual – presidencialismo, eleições para chefe do executivo e composição do legislativo, o judiciário não é composto por eleições.
·         A constituição federal é a lei maior. 

Fonte: Conexões: Geografia Geral e do Brasil

UM MUNDO EM UMA REDE -1º Ano/Ens. Médio


1 A MARCA HUMANA

·         Com o inicio da organização social o homem já vem de maneira gradual usufruindo e modificando a natureza de acordo com seus interesses.
·         No final do séc. XVIII com o advento da Primeira revolução industrial, o homem possuirá uma enorme capacidade de modificar a superfície terrestre, devido ao surgimento do meio técnico e a substituição da energia humana ou animal pela energia mecânica.
·         O aperfeiçoamento técnico, os meios de transporte de comunicação contemporânea permitem a conexão das diversas partes do mundo, criando condição para o uso de recursos naturais e terras distantes dos mercados consumidores.

2 A CULTURA NO MUNDO DAS MERCADORIAS

·         Marshall McLuhan 1960 desenvolve a noção de “aldeia global” os povos de todo o mundo passaram a constituir uma grande comunidade, compartilhando: produtos, informações, costumes e visões de mundo.
·         Evolução da comunicação a distancia a partir do surgimento do radio, quebrando costumes e tradições, esse fenômeno e acentuado pelo surgimento da televisão que trás a universalização o culto de espetáculos esportivos.


A INDÚSTRIA CULTURAL
·         Marshall – via a “aldeia global” como algo inevitável que contribuiria com o fim das guerras entre as nações e para o estabelecimento de uma “cultura universal”.
·         Outros escritores e pensadores mostram que o surgimento de uma “aldeia global” representaria a imposição de costumes e visões de mundo dos países mais poderosos (EUA).
·         Theodor Adorno 1940, “Indústria cultura” se contrapõe a cultura de massa e a cultura popular, afirmando que a indústria cultural segue o mesmo processo de padronização que as dos demais segmentos industriais. Submetendo o consumidor ao poder das grandes indústrias de entretenimento afetando tanto a política das sociedades quanto a psicologia das pessoas.
·         Marilena Chaui – a democracia cultural significa direito de acesso e de uso fruto das obras culturais, direito á informação, formação cultural e a produção cultural.
A indústria cultural acarreta o resultado oposto, ao massificar a cultura, já que separa as obras culturais pelo seu suposto valor de mercado: a obras “caras e raras” para a uma elite cultural; obras “baratas e comuns” destinadas à massa. Cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, porém as empresas de divulgação cultural já selecionaram o que cada grupo social pode e deve ouvir ver ou ler. A indústria cultural seduz o espectador, e para agradá-lo não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, ou ter informações novas, mas deve devolver-lhe com nova aparência o que ele já sabe. E a inda define cultura como lazer entretenimento deixando de lado o que significa o trabalho da sensibilidade, criatividade, reflexão e da crítica.   

 A ERA DAS REDES
· Revolução tecnocientífica: momento inaugurado com o desenvolvimento da informática apresentando avanço nas formas de armazenamento, processamento e troca de informações mediante a ação conjunta entre softwares e telecomunicações.
· Meio técnico: transferência de materiais por rodovias e ferrovias.
· Meio tecnocientifico: predomínios de operações financeiras e transferência de capitais pelas redes de comunicação sendo seu conteúdo imaterial.

A REVOLUÇÃO DESIGUAL DA INFORMAÇÃO
·         O acesso a internet em cada país corresponde a sua evolução democrática e  igualitária, cada país possui uma evolução diferente em relação a acessibilidade de seu povo a internet.
·         Essa tecnologia atende prioritariamente os interesses do capital industrial e do capital financeiro, contudo ela é uma ferramenta para a construção de uma ordem mundial mais justa, já que promove a interação e aumentando a comunicação humana em suas varias dimensões.

Fonte: Conexões - Estudo de Geografia Geral e do Brasil


segunda-feira, 17 de março de 2014

Serra da Saudade (MG) com 807 habitantes, é uma das menores cidades do Brasil.


O município tem apenas 807 pessoas, o menor do total de 5.565 no Brasil, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele está empatado com Borá, em São Paulo.
Com somente cinco ruas, uma escola municipal e a Praça Central (Ademar Ribeiro de Oliveira), a pequena cidade foi emancipada em 1963 e, desde então, mantém o ar de interior. E ela está em festa, já que na próxima sexta-feira (7) será celebrado o dia de Nossa Senhora do Rosário, um dos mais tradicionais na região.
Sem um setor comercial muito grande, Serra da Saudade tem sua base econômica nos serviços públicos, fonte de renda de boa parte da população. O Produto Interno Bruno (PIB) é de 11.7 - para comparativo, o de Belo Horizonte era de 18.1 em 2011 - mas a maioria das pessoas lá nem liga muito para isso e segue a vida calmamente.
Enquanto Borá e Serra da Saudade contam com poucos moradores, do outro lado da lista, como as cidades mais populosas do Brasil, estão São Paulo, com 11,37 milhões de habitantes, Rio de Janeiro (6,39 milhões), Salvador (2,71 milhões), Brasília (2,64 milhões) e Fortaleza (2,50 milhões).
Segundo o IBGE, em relação a 2010, não houve alteração no ranking dos 15 municípios com mais moradores. Juntos, eles somam 40,75 milhões de cidadãos, representando 21,02% da população.
Ao retirar as capitais da lista, os municípios mais populosos são Guarulhos (1,24 milhão), Campinas (1,09 milhão), São Gonçalo (1,01 milhão), Duque de Caxias (867,06 mil), Nova Iguaçu (801,74 mil) e São Bernardo do Campo (774,88 mil).
Ainda de acordo com o instituto, as cidades que apresentaram os mais significativos dados referentes ao crescimento no período 2000-2012 foram aquelas de 100 mil a 500 mil habitantes. "Isso revela que o dinamismo populacional do Brasil continua seguindo novas rotas, particularmente rumo ao interior", destaca o relatório do IBGE.
Em contraponto, o grupo de municípios com população abaixo dessa faixa teve taxas de crescimento quase insignificativas no período, sendo que alguns deles registraram índice negativo ou próximo de zero.

Fontes: IBGE