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sábado, 31 de maio de 2014

Estudo do Meio - União Fosforeira e Briquetes Pontinho

Para complementar os estudos sobre a industrialização mundial e brasileira, estudantes do 3º ano 1 e 3º ano 3 EMI - Ensino Médio Inovador estiveram na Empresa da União Fosforeira e Briquetes Pontinhos em Curitibanos - SC.
O objetivo do estudo era associar a aprendizagem teórica com o estudo in loco e associar questões relacionadas ao processo produtivo; Mercado; Globalização; Terceirização de atividades e serviços, etc.

Algumas questões trabalhadas


1 – Nome da Empresa? Número de Funcionários?

2 – Principais produtos fabricados?

3 – Produtos e mercado? Interno ou Externo?

4 – A empresa terceiriza suas atividades para outras empresas? Que tipo de atividades?

5 – Possui funcionários terceirizados?

6 – Como funcionam os turnos de trabalho? Quantas horas são trabalhadas?

7- Quais são as formas de pagamento? Existe adicional noturno? Horas extras? Salário insalubridade?

8 -  A empresa fornece algum plano de saúde? Vale alimentação? Vale transporte?

9 – A empresa oferece oportunidade de emprego para pessoas portadoras de necessidades especiais?

10 – Existe uma política de limite de produção por funcionário?

11 – A empresa oferece estágio para Jovem Aprendiz?

12 – A empresa investe em cursos de capacitação para os funcionários para os funcionários? Se sim, quais?

13- Existe, na empresa algum conselho que regularize a segurança dos colaboradores? Se sim, quais?
A empresa recebeu os educandos numa sala de reuniões; apresentou vídeos, disponibilizou 03 (três) técnicos se segurança do trabalho para  responder as questões dos educandos e apresentar as etapas do processo produtivo...
Na empresa Briquetes Pontinhos conhecemos a produção de Lenha ecológica...Briquetes, ou seja, toda a etapa do processo produtivo...Diretores e funcionários todos se mobilizaram para nos atender... disponibilizaram DVD para continuar as atividades na escola.
Parabéns pela recepção, pelas explicações, pela atenção... Show!!!

Estudo in loco 1º ano 3 EMI - Videira - SC.


Observatório Astronômico Municipal Domingos Forlin -  Videira – SC.

Estudantes do 1º Ano 3 e do 3º ano 3 do Ensino Médio Inovador da EEB. Sólon Rosa estiveram dia 19/05/14, no Observatório astronômico de Videira – Santa Catarina. Estavam acompanhados pela Diretora Sandra Bock, O Coordenador do Ensino Médio Inovador André Weber e o professor de Geografia Joel de Carvalho.

Há 05 anos os educandos da EEB. Sólon Rosa participam da Olímpiada Brasileira de Astronômica e Astronáutica e conhecer o observatório era um sonho antigo de educandos e educadores. Porém a falta de recursos financeiros e a dificuldade de conseguir uma data livre, foram fatores que sempre serviram de entrave para o processo. Com o Ensino Médio Inovador, com recursos previstos para aprendizagem por meio de estudo in loco, o sonho tornou-se realidade.

Saímos de Curitibanos por volta das 17horas e 30 min. E por volta das 20 horas e 30 min. Chegamos no observatório onde o professor Fábio nos aguardava e proferiu uma palestra sobre a Origem do Universo, de Nossa Galáxia e do Planeta Terra. Também apresentou algumas curiosidades sobre Astronomia e sua relação com produtos que utilizamos no dia – a – dia. Em seguida nos foi apresentado o  espaço físico do local e encerramos nosso estudo com a observação dos Planetas Júpiter e Marte no Telescópio computadorizado MEADE.

 

Observatório Municipal Domingos Forlin:

O Observatório Municipal Astronômico Domingos Forlin visa a oportunizar aos turistas a experiência inesquecível de visualizar o universo, experimentando todo o fascínio dos planetas e das estrelas. Foi inaugurado em maio de 2003 através de uma parceria entre a Administração Municipal e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina.
A concretização do sonho científico, no campo da astronomia, projetou o município de Videira para todo o Estado. Entre os inúmeros fenômenos registrados e visualizados pelos equipamentos do Observatório destacam-se os eclipses lunares, chuvas de meteoros, alinhamento dos planetas, a aproximação de Marte e o trânsito de Vênus pelo Sol.
O Observatório Municipal Domingos Forlin conta com programas educacionais no campo da astronomia, bem como projeções de imagens de estrelas, planetas, constelações, nebulosas e asteróides e apresentação de palestras de cunho didático.

A tecnologia também se faz presente no Observatório com dois telescópios de longo alcance do tipo Newtoniano Celeste, um telescópio computadorizado MEADE e dois telescópios computadorizados Celestron.


 

Atendimento:
O Observatório atende, de segunda à sexta feira das 9:00 às 12:00, das 13:30 às 16:30 e das 19:00 as 23:00. Aberto ao primeiro e último sábado de cada mês das 19:00 as 23:00.
Os agendamentos de grupos podem ser feitos pelo telefone (49) 3566-7053 ou pelo e-mail: observatoriovideira@hotmail.com

Estudo do Meio - Bombinhas/SC

Educandos do 2º Ano 3 da EEB. Sólon Rosa Estiveram realizando estudo do meio em Bombinhas - Santa Catarina.
Foi possível visitar:
Parque Municipal do Morro do macaco Esta Unidade de Conservação foi criada através da Lei Municipal n° 113/94, abrangendo uma área de influência costeira de canto Grande até a Ilha do macuco, servindo de referencial atrativo para a prática de eco turismo, esportes radicais e vôos livres.

Área de Relevante interesse ecológico da costeira de Zimbros Localizada na área de domínio da Mata Atlântica, sendo um dos relictos mais importantes do litoral catarinense onde ainda são encontradas espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção. Foi criada através do Decreto Municipal n° 418/2001 com a finalidade de proteger um patrimônio natural que guarda sete praias consideradas selvagens, mas que reúnem em conjunto, uma biodiversidade terrestre e marítima de elevada potencialidade turística ecológica.

Reserva Biológica Marinha do Arvoredo
Criada pelo Governo através do Decreto n° 99.142/90, com uma área de 17.800 hectares, recebendo a influência direta de duas correntes oceânicas: Corrente do Brasil e das Malvinas, que contribuem para o desenvolvimento e manutenção de uma biodiversidade de elevada importância ecológica e sócio-econômica. Nesta categoria de Unidade de Conservação (Reserva Biológica) as atividades desenvolvidas são de educação ambiental e pesquisa cientifica.


Engenho do Sertão O Instituto Boi Mamão funciona no engenho do Sertão, engenho este que foi adquirido e reconstituído com o objetivo de resgatar e preservar a memória cultural, através da gastronomia, folclore, tradição e costumes do município de Bombinhas. O espaço é aberto a visitação pública e oferece a típica consertada que é uma cachaça com café e especiarias, além, de servir comida caseira regional.

Museu e Aquário Marinho
Primeiro museu particular do Estado de Santa Catarina, com cerca de 3.000 invertebrados marinhos, dentre os quais esponjas, corais, estrelas, siris, conchas, lagostas, caranguejos, ouriços, caramujos e pepinos do mar.

...Já na Unidade Escolar, desenvolveram oficinas apresentando alguns aspectos visitados e comparando com aspectos culturais, históricos e geográficos de Curitibanos - Santa Catarina.
 
 
 
 



Atividade de Aprendizagem Copa do Mundo FIFA /Brasil- 2014

Educandos da 7ª Série 1 e 3; 8ª Série 1,2e 3 da EEB. Sólon Rosa desenvolveram uma atividade de aprendizagem tendo como ferramenta o Site Escola Games, Disciplina de Geografia; Jogo Show de Bola. Com esta atividade, os educandos conheceram a divisão física do planeta por continentes; Clicando em cada continente, puderam conhecer aspectos geográficos, curiosidades, bandeiras, etc... sobre os países participantes da Copa do Mundo FIFA/Brasil - 2014.
 
 
 
Até a próxima atividade...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A redação do Enem e o Fantástico

INFOENEM
Posted: 08 May 2014 06:48 AM PDT
No último domingo, dia 04 de maio, o programa Fantástico, da rede Globo, exibiu uma reportagem acerca da correção da redação do Enem. Dez jornalistas prestaram a última edição do exame com a tarefa de, na prova de produção textual, zerarem por impropérios e deboches, por escreverem menos de sete linhas, por enviarem mensagens aos corretores, por ferirem a norma do uso formal da língua, por cometerem incoerência externa e por copiarem trechos dos textos motivadores e/ou de questões.
A jornalista que comandou a matéria convidou professores de cursos de Letras de quatro estados para corrigirem e discutirem esses dez textos a fim de comparar as notas dadas por eles e pela banca corretora do Enem, o que é um certo “milagre”, pois quando trata-se de educação, língua e linguagem, quem menos a grande mídia ouve são professores de ensino básico e do ensino universitário, alunos de pós-graduação em Linguística e/ou em Linguística Aplicada e linguistas e linguísticas aplicados, isto é, pessoas especializadas nessas áreas. Infelizmente e normalmente vemos, ouvimos e lemos economistas e os próprios jornalistas (alguns, com todos respeito aos que possuem uma postura mais crítica em relação a isso) abordarem questões de ensino de língua e educação linguística quando eles não são especialistas no assunto.
Voltando à reportagem, destas dez redações, quatro foram anuladas pelos professores consultados e pela banca corretora do Enem: uma continha o hino de um time de futebol, a segunda teve um parágrafo escrito por meio da “língua do P”, a terceira por conter um recado em tom de deboche ao corretor e a quarta por trazer vários trechos de músicas que falam sobre bebidas alcoólicas, já que o tema da redação do Enem 2013 foi os efeitos da implementação da Lei Seca no Brasil. Todas estas redações possuíam impropérios propositais claros que fogem à proposta de redação do Enem 2013 e, por isso, foram anuladas.
Porém, houve divergência entre as notas dadas pela banca corretora do Enem e as dos professores consultados nas demais seis redações e, é importante ressaltar, também houve discrepância de opiniões entre os próprios docentes chamados pela jornalista.
Por exemplo, um texto que continha o seguinte pedido ao Papai Noel: “Por isso, Papai Noel, peço ao senhor que ilumine a cabeça dos magistrados brasileiros no próximo Natal!”. Um professor considerou este trecho uma infantilidade e como, segundo a sua avaliação, o restante estava bom, ele avaliou este texto com 620 pontos; já um outro docente deu, apenas, 210 pontos para a mesma redação e todos concluíram que “as instruções dadas aos avaliadores são altamente subjetivas e fragmentadas”.
Em relação a esta questão, primeiramente, temos de ter em mente que o que os responsáveis pelo Enem dispõem ao público são as cinco competências avaliadas e os níveis de notas dados a cada uma delas; no treinamento dados aos candidatos a corretores, segundo fontes seguras, estes aspectos são esmiuçados e, assim, o público em geral não tem acesso à grade de correção completa. Portanto, dizer que as instruções dadas aos corretores são subjetivas é superficial.
Obviamente que, em uma correção, há um caráter subjetivo, pois os corretores são seres humanos e precisam, em certos momentos e em certas redações limites, tomar decisões acerca de faixas de notas (afirmar se um texto é péssimo ou ruim, razoável ou bom ou muito bom), de aceitar ou não alguma coisa, de classificar alguma coisa etc. e para tomar essas decisões os corretores devem estar seguros em relação a grade de correção e afinados com ela e entre eles. Por este motivo que uma correção na qual todos os envolvidos (corretores, coordenadores e presidente de banca corretora e banca elaboradora) estão reunidos em um mesmo lugar é o cenário ideal de correção, pois assim os corretores são avisados pelos coordenadores sobre o que eles não podem deixar passar, sobre o que a banca está considerando errado e certo, a tendência da maioria das redações, quantidade de terceiras correções, casos atípicos, dentre outras questões.
Foto: Reprodução Reportagem / site G1
Como o Enem possui uma dimensão continental, dado o tamanho do Brasil, cada corretor trabalha isolado na correção efetiva, mas talvez os responsáveis tenham de pensar em uma outra estrutura, com grupos de corretores reunidos nas capitais estaduais, por exemplo e em outras cidades do interior, mas isso daria muito mais trabalho, principalmente em termos de logística de provas e de pessoas, e demandaria muito mais gastos. Mesmo que a organização continue do modo como está, algo deve ser feito para afinar melhor a banca corretora, pois metade das redações ir para a terceira correção, como falamos em abril, não é sinônimo de qualidade e demonstra um descompasso entre corretores, grade de correção e banca elaboradora.
Outro aspecto enfatizado pela reportagem foi a quantidade de textos corrigida por cada corretor. Uma professora que corrigiu as redações do Enem foi entrevistada, sem identificação por questões de sigilo, e esta afirmou que a impressão que teve de todo o treinamento foi “boa” e logo a matéria frisou a crítica da corretora sobre o número de redações que recebia por dia – 150 – , pois para ela era uma demanda muito grande da qual ela não dava conta. Vemos aí a intenção dos jornalistas em explorarem, apenas, as críticas e não também os fatores positivos.
Em bancas de correção de vestibulares tradicionais brasileiros, tanto com as redações quanto com as questões dissertativas, cada corretor possui uma quantidade mínima diária que deve ser, obrigatoriamente, corrigida para que o processo caminhe tranquilamente e dentro do prazo estabelecido. Obviamente que cada corretor tem seu tempo e cada um corrige de acordo com as suas habilidades: uns levem mais tempo, outros menos; uns corrigem a cota mínima numa manhã e vão embora, outros levam o dia todo para corrigir a mesma quantidade. Portanto, esta corretora sentia-se bem corrigindo 50 redações, mas certamente há aqueles que corrigem de uma maneira tranquila mais de 100 textos; isso é subjetivo, pois, de novo, corretores são seres humanos.
A questão do pagamento depender diretamente da quantidade de provas corrigidas pelo corretor pode atrapalhar, com toda certeza, pois na ânsia de ganhar mais, os corretores podem corrigir mesmo cansados, com sono e sem atenção (dadas as circunstâncias de vida e de trabalho da maioria dos professores brasileiros, isso não é de se espantar), o que numa banca convencional não acontece, já que o sistema de pagamento é fechado; o corretor só não pode ficar aquém da cota mínima.
Outra redação que causou divergência entre os professores consultados pela reportagem foi uma que continha incoerência externa, já que dizia que a Lei Seca foi implementada pelo AI-5 e que o presidente Getúlio Vargas morreu em um acidente de carro após ingerir vinho. Sabemos que a Lei Seca foi instituída recentemente e que Getúlio suicidou-se. Dois dos professores deram nota zero, outros dois deram notas entre 280 e 300 pontos por ficarem em dúvida se tratava-se de deboche ou, realmente, de desconhecimento (o que não é impossível) – e aí entra, novamente, a tomada de decisão por parte de corretor que, numa banca tradicional, teria a possibilidade de perguntar ao coordenador o que a banca acharia daquilo e como proceder – e um último professor considerou estas afirmações apenas uma espécie de paródia e, por isso, emitiu uma nota alta.
Paródias fogem ao tipo textual requerido no Enem – dissertação-argumentativa – e sátiras e ironias até podem estar presentes, desde que não desconfigurem o texto, mas está clara a incoerência externa e, seja por deboche ou ignorância, deve ser avaliada negativamente.
A ênfase dada pela jornalista, na reportagem como um todo, foi sobre três redações que continham cópias dos textos motivadores e de questões do Enem; os professores consultados zeraram todas e a banca corretora do Enem deu notas de 260, 380 e 440 pontos, todas abaixo da média, isto é, redações péssimas ou ruins.
Segundo a fala do presidente do INEP, Francisco Soares, a correção não falhou, pois deu a estes textos notas adequadas e que estes, por sua vez, não representam o universo dos candidatos do Enem. A repórter insistiu e disse que, tirando as cópias, sobraram menos de sete linhas autorais e Soares também insistiu que, assim mesmo, são linhas autorais.
Autoria, segundo o professor de linguística da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Sírio Possenti, é ser autor e isto, por sua vez, acontece quando (sabendo ou não) damos vozes a outros enunciadores e mantemos distância do nosso próprio texto. Como nenhum discurso é isento de ideologia, já que toda palavra carrega ideologia(s) consigo, inferimos que dentro de todo texto há elementos não originais, isto é, que não são exclusivos do autor. Assim, dentro de um texto há outros textos, já que existem enunciados anteriores. Tudo o que escrevemos e falamos está entrelaçados de discursos anteriores que ouvimos e lemos e, ser autor, é, justamente, dar vozes a esses outros enunciadores e o modo como fazemos isso deve ser avaliado discursivamente, o que significa passar pela questão da subjetividade e de sua inserção histórica e ter o mínimo de densidade.
Neste exato ponto, para embasar meu argumento, recorri a dois autores renomados: Possenti e Bakhtin. Usei suas falas, seus enunciados para fortalecer minha argumentação e candidatos ao Enem fazem o mesmo, mesmo que de outra maneira.
Concluímos, sobre este aspecto, que o termo “autoria” não foi bem empegado nem pelo presidente do INEP nem pela jornalista, já que ele não foi contextualizado teoricamente.
É óbvio que o Enem, assim como os demais vestibulares, tem pontos negativos que devem ser melhorados, como já dissemos em publicações anteriores e nesta, mas ele também possui pontos positivos, já que abriu e abre portas para milhares de brasileiros.
A impressão que se tem é que a mídia não faria uma reportagem dessa se não objetivasse encontrar falhas (e do modo como a audiência deste programa, especificamente, vai mal, não é de se espantar que façam coisas desse tipo) propositalmente. Interessante que, em relação à metade das redações ir para a terceira correção, nada foi falado; sinal de que entendem bem de correção de redação… só que não.
Os pontos discutidos merecem, realmente, discussão, mas uma discussão mais profunda e especializada e que não fique só no achismo da grande mídia e que não seja cortada pela edição. Talvez, entre os professores consultados, houve um debate interessante e situado, mas isso não apareceu; possivelmente eles discutiram mais e melhor, mas a edição cortou essa parte, o que nos deixou com essa impressão.