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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Inflação cai em dezembro

Inflação cai em dezembro

Inflação medida pelo IGP-10 diminui para 0,19% em dezembro 
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) diminuiu para 0,19% em dezembro. Um mês antes, a taxa havia sido 0,44%. Desde janeiro, o índice acumula alta de 5,33%.

De acordo com dados divulgados hoje (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado foi influenciado pela queda no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Em dezembro, o IPA ficou em -0,03%, depois de subir 0,48% um mês antes.

Caíram os preços dos bens intermediários (de 0,46% para -0,09%), principalmente materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,17% para -0,32% no período. Além disso, as matérias-primas brutas passaram de alta de 0,55% para queda de 0,86%. Ficaram mais baratos de um mês para o outro minério de ferro (de 3,03% para –4,62%), cana-de-açúcar (de 1,2% para -0,82%) e milho em grão (de -2,23% para -4,66%).

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou de 0,31% para 0,65% na passagem de um mês para o outro. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice tiveram elevação, com destaque para alimentação (de 0,2% para 1,02%). Pesaram mais no bolso do consumidor carnes bovinas (de 1,04% para 4,48%) e frutas (de 0,18% para 4,30%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também subiu, de 0,39% para 0,53%. O custo da mão de obra ficou mais alto, passando de 0,5% para 0,81%. Já os gastos com serviços diminuíram de 0,29% para 0,15%. O índice relativo aos materiais e equipamentos registrou a mesma taxa apurada no mês anterior: 0,27%.

O IGP-10 é um dos índices da FGV que medem a inflação no período de um mês. Para calcular a taxa, foram coletados preços entre os dias 11 de novembro e 10 de dezembro.

Edição: Juliana Andrade


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Festival da Canção Popular - FECANP. Urupema - SC

Festival da Canção Popular - FECANP


 XIII FECANP
Festival da Canção Popular

                   O Festival da Canção Popular de Urupema – FECANP teve início em 1998, com o Grupo de Jovens JOLISC. Sob coordenação do Professor Joel de Carvalho Velho, teve edições em 1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, sempre resgatando os valores musicais da nossa região. A edição 2011 acontecerá numa parceria com a 8ª SÉRIE I e II e o TERCEIRÃO da EEB. Manoel Pereira de Medeiros, sob coordenação do Professor José Wilson do Prado e do Professor Joel de Carvalho Velho.
      O evento acontecerá dia 26 de novembro de 2011, com ensaios a partir das 14h e o Festival a partir das 20h e terá animação do Grupo Musical ART 10 de Lages.
      Convidamos você a participar do nosso evento, contribuindo para o engrandecimento da cultura da Serra Catarinense.

      Contamos com sua presença!!!

      Comissão Organizadora do XIII FECANP

                  Informações: (49) 3236-1247 (escola)   3236-1356 (casa) e 9116-1227 (Zé Wilson)
                E-mail:  wilsonprado13@yahoo.com.br 
OBS.: Informações: Prof. Joel na EEB. Sólon Rosa - Curitibanos/SC ou pelos fones (49) 3241 - 6736/91549909 - email: carvalhojoel2000@yahoo.com.br ou carvalhojoel2000@gmail.com.

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Festival da Canção Popular - FECANP


 XIII FECANP
Festival da Canção Popular

                   O Festival da Canção Popular de Urupema – FECANP teve início em 1998, com o Grupo de Jovens JOLISC. Sob coordenação do Professor Joel de Carvalho Velho, teve edições em 1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, sempre resgatando os valores musicais da nossa região. A edição 2011 acontecerá numa parceria com a 8ª SÉRIE I e II e o TERCEIRÃO da EEB. Manoel Pereira de Medeiros, sob coordenação do Professor José Wilson do Prado e do Professor Joel de Carvalho Velho.
      O evento acontecerá dia 26 de novembro de 2011, com ensaios a partir das 14h e o Festival a partir das 20h e terá animação do Grupo Musical ART 10 de Lages.
      Convidamos você a participar do nosso evento, contribuindo para o engrandecimento da cultura da Serra Catarinense.

      Contamos com sua presença!!!

      Comissão Organizadora do XIII FECANP

                  Informações: (49) 3236-1247 (escola)   3236-1356 (casa) e 9116-1227 (Zé Wilson)
                E-mail:  wilsonprado13@yahoo.com.br 
OBS.: Para maiores informações procure o professor Joel na EEB. Sólon Rosa, Bairro Aparecida, Curitibanos - SC ou ligue (49) 91549909 ou ainda pelo e-mail:carvalhojoel2000@yahoo.com.br

domingo, 30 de outubro de 2011

FATORES E ELEMENTOS DO CLIMA

FATORES E ELEMENTOS DO CLIMA

FATORES DO CLIMA

Latitude – as diferenças de latitude ou de localização das zonas climáticas podem alterar tanto a temperatura como a pressão atmosférica.

● menor latitude = maior temperatura/menor pressão. Ex: zona equatorial.

● maior latitude = menor temperatura/ maior pressão. Ex: zona polar

Altitude

● menor altitude = maior temperatura/maior pressão

● maior altitude = menor temperatura/menor pressão

Maritimidade e Continentalidade – a influência do mar, ou maritimidade, é um importante regulador do clima de regiões litorâneas. Essas regiões têm temperaturas mais amenas e com pequenas variações. Os ventos carregados de umidade vindos dos oceanos tornam essas regiões mais úmidas e chuvosas.
As áreas situadas no interior dos continentes não têm essas características. No interior dos continentes, a amplitude térmica aumenta e as chuvas diminuem, pois os ventos vão perdendo umidade, à medida que penetram nos continentes.

Correntes Marítimas – são verdadeiros rios dentro do mar, modificadores do clima. As correntes quentes podem amenizar o clima, como faz a corrente do Golfo em relação ao clima da Europa ocidental. Correntes frias podem ser responsáveis pelo aparecimento de regiões desérticas.

Vegetação – emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de uma região.

OS ELEMENTOS DO CLIMA

Temperatura - é a quantidade de calor na atmosfera. A energia primária do Sol aquece a superfície da Terra (a hidrosfera e a litosfera) e esta irradia calor para o ar; portanto, a temperatura do ar é um calor indireto, já que é irradiado da superfície para a atmosfera.

A umidade do ar – a umidade atmosférica (quantidade de vapor de água existente no ar) varia de um lugar para o outro e até em um mesmo lugar, dependendo do dia, do mês ou da estação do ano.
Quando o vapor de água da atmosfera atinge seu ponto de saturação, ocorrem as precipitações, que podem se apresentar sob várias formas: chuva, neve e granizo. São as chamadas precipitações não superficiais, porque a condensação acontece nas camadas mais elevadas da atmosfera. Quando a condensação ocorre junto à superfície, forma-se o orvalho, a geada e o nevoeiro, que por isso são considerados condensações superficiais, e não propriamente precipitações.

PRECIPITAÇÕES NÃO SUPERFICIAIS

Chuvas – resultam da conjugação de dois fatores: o vapor de água atingir seu ponto de saturação e a queda de temperatura da atmosfera. Podem se formar de três maneiras:

Chuvas convectivas – ocorre quando o ar, em ascensão vertical, se resfria (em contato com as camadas mais frias), se condensa e se precipita sob forma de chuva:

Chuvas de montanha ou orográficas – ocorrem com a ascensão e o resfriamento do ar, quando tem de ultrapassar barreiras montanhosas:

Chuvas frontais – resultam do choque de uma massa de ar fria (e seca) com uma massa de ar quente ( e úmida)

Pressão Atmosférica – o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre é chamado de pressão atmosférica. Como esse peso não é exercido de maneira uniforme em todos os lugares, as diferenças de pressão originam os ventos.

Os ventos deslocam-se sempre das áreas de alta pressão (áreas frias) para as áreas de baixa pressão (áreas quentes).
Massas de ar – porções da atmosfera que reúnem determinadas condições de temperatura, pressão e umidade.


Massa equatorial continental (mEc) – Originária da Amazônia ocidental – área de baixa latitude e muitos rios. É uma massa de ar quente, úmido e instável. Atinge praticamente todas as regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando chuvas. No inverno, a mEc recua e sua ação fica restrita à Amazônia ocidental.
Massa tropical atlântica (mTa) – Também de ar quente e úmido, origina-se no atlântico sul. Atua na faixa litorânea e é praticamente constante durante todo o ano. No inverno, a mTa encontra a única massa de ar frio atuante no Brasil, a mPa, cujo encontro provoca as chuvas frontais do litoral nordestino. No Sul e Sudeste, o encontro da mTa com as área elevadas da serra do Mar provocam as chuvas orográficas.
Massa polar atlântica (mPa) – De ar frio e úmido. Atua principalmente no inverno. Em virtude das baixas altitudes da área central do território brasileiro (planaltos rebaixados), no inverno essa massa chega a atingir a Amazônia ocidental, e provoca baixa de temperaturas. Como dito acima, essa massa encontra a mTa no litoral do Nordeste no inverno, provocando as chuvas frontais.
Massa equatorial atlântica (mEa) – Massa de ar quente e úmido. Atua principalmente durante a primavera e o verão no litoral do Norte e Nordeste. Conforme avança para dentro do país, perde a umidade.
Massa tropical continental (mTc) – Origina-se na região do Chaco, Paraguai, que é uma zona de altas temperaturas e pouca umidade, que a torna a única massa de ar quente e seco. Também provoca um bloqueio que detém as massas de ar frio, mormente nos meses de maio e junho.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Morte de Muammar Kafafi

Felipe Schroeder Franke

No início de fevereiro, quando a Primavera Árabe chegou à Líbia, não havia fotos dos protestos. As poucas notícias do descontentamento da população líbia com Muammar Kadafi, um dos mais longevos governantes do mundo árabe contemporâneo, colocava este desértico país do norte da África na linha de contestação política que então nascia a partir da vizinha Tunísia. Mas as únicas imagens de que se dispunha eram fotografias oficiais de manifestações arregimentadas na capital Trípoli em apoio a Kadafi e seu regime.
Hoje, cerca de dez meses depois, o corpo de Muammar Kadafi foi estendido sobre uma rua de Sirte, após ser encontrado, baleado e morto em uma pequena tubulação embaixo de uma casa. Sobre o cadáver do ditador, incontáveis líbios se aglomeravam para, com celulares e câmeras em mãos, fazer a sua própria foto. As agências internacionais rechearam jornais de todo o mundo com imagens estáticas e em movimento, documentando esparsamente o capítulo final do ocaso do coronel de Sirte.
Da falta quase total de imagens dos protestos de janeiro à abundância quase banalizante de fotos da morte em outubro, a diferença entre as duas situações dificilmente poderia ser mais radical. De modo proporcional, a situação da Líbia enquanto país, nação e regime dificilmente poderia ter mudado de maneira mais radical. Em menos de 10 meses, o país passou do rígido controle exercido pela Trípoli de Kadafi sobre as outras cidades litorâneas da Líbia à virtual instauração de um novo regime, ancorado em uma polêmica intervenção internacional e apoiado pela maioria das potências ocidentais.
A Primavera da Tunísia estourou durante algumas poucas semanas, até que, em janeiro, o presidente Ben Ali decidiu fugir de Túnis, abrindo espaço para o governo provisório. A Primavera do Egito queimou por mais tempo, e de modo mais centrado: foram milhões concentrados na Praça Tahrir, no coração do Cairo, gritando, cantando e rezando até a renúncia de Hosni Mubarak.
Na Líbia, a Primavera entrou Outono adentro. Varreu o país de Oeste a Leste e de Leste a Oeste algumas vezes, enquanto as forças leais a Kadafi avançavam e recuavam no controle de cidades estratégicas em disputa com os rebeldes. A violência da repressão contra a população, que, em protesto, por vezes era atacada com bombas, levou a comunidade à ação e, posteriormente, à intervenção. A entrada dos aviões de França, Reino Unido e Estados Unidos no campo de batalha abriu espaço para o mandato da Otan, que instaurou uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, atravancando a chacina contra os rebeldes.
Com o apoio internacional, os rebeldes trataram de atacar militar e politicamente. Durante meses, avançaram em direção à Trípoli, tomando aos poucos o controle das cidades de Zawiyah, Ras Lanuf, Misrata, Tobruk, Bin Jawad, Ajdabyia e Brega. Em ritmo similar, os rebeldes encontram unidade para formar o Conselho Nacional de Transição, que tomou a rebelde Benghazi, no leste, como capital rebelde. As batalhas pelas cidades eram mescladas com guerras no deserto de mais de mil quilômetros estendido na costa até Trípoli. A capital líbia foi capturada no final de agosto, mas foram necessários mais dois meses de combates em torno dos pequenos e resistentes bastiões do antigo regime.
Durante estes meses de guerra civil, que deixaram mais de 20 mil mortos segundo as últimas e desatualizadas especulações do CNT, Kadafi permaneceu em constante contato com seus seguidores. No início, eram longos discursos televisionados através da televisão estatal. À medida que seu poder ia arrefecendo, as transmissões televisivas foram sendo substituídas por mensagens de rádio ou fotografias. Em todas, Kadafi tinha uma mesma mensagem: que a população jamais o abandonaria e que ele jamais deixaria sua terra. A primeira parte estava errada. A segunda, correta.
A Primavera Árabe é comumente definida como um movimento pró-democracia, conceito pouco concreto que abarca um sem-número de ideias, muitas vezes contraditórias, sobre como melhor funcionam as sociedades. E a situação na Tunísia (que no próximo fim de semana passará por uma Assembleia Nacional Constituinte para começar a delinear o futuro Estado tunisiano) e do Egito (que ainda vive sob uma junta militar e ainda engatinha para eleições parlamentares) evidencia a complexidade do tortuoso processo por que estes países passarão nesta e, provavelmente, outras décadas.
A situação na Líbia é igual, ou ainda mais delicada. É verdade que há vantagens: a população líbia possui um alto grau de instrução, um dos benefícios proporcionados por Kadafi que, há 42 anos, encerrou uma monarquia instaurada por governos ocidentais na Líbia. O país, além disso, é rico: tem no petróleo uma moeda de troca que atrai capital estrangeiro. Mas os próximos meses dirão quão profundo foi o vácuo político e institucional deixado por Kadafi, o coronel que conseguiu governar um país por quase meio século sem nem mesmo dispor de uma constituição.
A partir de agora, os rebeldes líbios terão de largar as armas e assumir a posição de políticos do establishment. Os líbios irão se confrontar com o passado ditatorial e o que ele dirá e ensinará sobre o futuro, que a partir de agora é presente. No entanto, este processo não incluirá o julgamento devido do coronel. Tal como Bin Laden, Kadafi não será levado a um tribunal para ter seu passado colocado na balança da Justiça, que talvez encontrado hoje uma forma violenta, confusa, e historicamente muito carregada, nas ruas de Sirte, a cidade natal do supremo líder.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CLIMAS E VEGETAÇÃO DO CONTINENTE AMERICANO

Vários fatores podem determinar o clima de uma região:
 
1. Latitude
2. Grandes massas de água
3. Relevo
4. Correntes marítimas
5. Vegetação
6. Massas de ar
7. Interferências humanas no meio ambiente
A latitude é a distância entre um lugar na superfície terrestre e a linha do Equador. Quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais distante da linha do Equador, menores são as temperaturas. Portanto, as regiões próximas à linha do Equador terão climas mais quentes e, as mais distantes, climas mais frios.
O relevo influi de maneira marcante nas características climáticas do continente americano. No nível do mar, a temperatura é mais alta; à medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui. Outra influência do relevo torna-se evidente com as barreiras naturais formadas pelas montanhas na medida em que impedem a passagem das massas de ar úmido carregadas de chuva.
As massas de ar são grandes porções da atmosfera com características próprias de umidade, pressão atmosférica e temperatura. As massas de ar que se originam próximo aos trópicos apresentam temperaturas elevadas, enquanto as que se formam próximo aos pólos possuem baixas temperaturas. Elas também podem ser mais úmidas, se sua origem estiver sobre um oceano, ou mais secas se estiverem sobre um continente. Ao se deslocarem, carregam suas características, influenciando o clima dos lugares por onde passam.
As grandes massas de água, como oceanos e mares, amenizam as temperaturas e favorecem a umidade. É por isso que as áreas próximas ao litoral têm clima mais ameno e úmido (maritimidade) que as áreas do interior do continente (continentalidade).
TIPOSLIMÁTICOS DO CONTINENTE AMERICANO:
CLIMA TROPICAL: temperatura elevada, superior a 20°C. As chuvas se concentram no verão e o inverno é seco. É o clima dominante na América Central e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.
CLIMA EQUATORIAL: característico das áreas próximas à linha do Equador. É muito quente e úmido, com alto nível de pluviosidade. É o clima dominante na Amazônia e em algumas regiões da América Central.
CLIMA SUBTROPICAL: tipo climático de transição entre as zonas temperada e a tropical. Com invernos amenos e verões quentes é o clima predominante na Argentina, no Uruguai, no centro e leste dos Estados Unidos e no sul do Brasil.
CLIMA DESÉRTICO: sua característica é a escassez de chuvas e as altas temperaturas (superiores a 30°C). Esse tipo de clima ocorre na Califórnia, no noroeste do México, no Peru e no norte do Chile.
CLIMA TEMPERADO: as características desse tipo de clima variam conforme a área. Nas planícies centrais e na costa leste do Canadá, e dos Estados Unidos, o verão é quente e o inverno muito frio, com temperaturas negativas.
CLIMA FRIO: caracteriza-se pelas temperaturas baixas; o verão é curto, o inverno é longo e muito frio, com precipitação de neve.Esse é o tipo de clima dominante no Alasca, no Canadá, no norte dos Estados Unidos e no sul do Chile.
CLIMA MEDITERRÂNEO: limitado a uma estreita faixa na Califórnia e outra no litoral do Chile. Suas característica são: invernos chuvosos e verões secos.
CLIMA SEMI-ÁRIDO: é muito quente, as chuvas são poucas e muito mal distribuídas. Esse é o clima do Sertão do Nordeste brasileiro e de uma faixa de terra limitada por montanhas na região central dos Estados Unidos, no norte do México e no sul da Argentina.
CLIMA FRIO DE ALTA MONTANHA: prevalece nas áreas mais elevadas das Montanhas Rochosas e da Cordilheira dos Andes, no oeste do continente.
CLIMA POLAR: é caracterizado por temperatura muito baixa (- 10°C). As precipitações são em forma de nevascas em todas as estações do ano. As regiões de clima polar se localizam no norte do Canadá e na Groelândia.
Atualmente, são poucas as áreas do continente americano que apresentam vegetação original ou primitiva que não tenha sofrido interferência humana.
TUNDRA: é a vegetação do extremo norte da América, onde predomina clima polar. Trata-se de uma formação vegetal rasteira que aparece por um período de aproximadamente quatro meses durante o verão polar.
FLORESTA DE CONÍFERAS: também conhecida como Taiga ou Floresta Boreal, é uma formação vegetal bastante homogênea, com árvores em forma de cone, como os pinheiros. Localizada em áreas de clima frio, a Floresta Boreal apresenta pouca variedade de espécies.
FLORESTA TEMPERADA: situa-se em áreas de clima temperado oceânico. As árvores eliminam as folhas antes da chegada do inverno. Por isso, essa formação vegetal também é conhecida como Floresta de Folhas Caducas ou Decíduas, que significa “que caem”.
PRADARIA: é formada basicamente por gramíneas, podendo ocorrer alguns arbustos. É uma vegetação típica do clima temperado continental. No Brasil, a Pradaria recebe o nome de Campos, que ocorrem em maior quantidade no estado do Rio Grande do Sul.
ESTEPE: ocorre nas áreas de clima semi-árido do continente americano.No Estados Unidos, no México e na Argentina, a Estepe é uma vegetação rasteira dominada por pequenas plantas. No Brasil, encontra-se no Nordeste com o nome de Caatinga, apresentando pequenas árvores, arbustos espinhosos e cactos.
DESERTOS: são áreas marcadas pela intensa aridez, isto é, pela pouca ocorrência de chuva. Na América, os Desertos ocorrem na Califórnia (Estados Unidos), no noroeste do México, na costa do Peru, no norte do Chile e no sul da Argentina.

sábado, 6 de agosto de 2011

Vamos conhecer o Haiti?

Haiti
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Haiti (em francês Haïti; no crioulo haitiano Ayiti), oficialmente República do Haiti, é um país das Caraíbas que ocupa o terço ocidental da ilha Hispaniola (ou Ilha de São Domingos), possuindo uma das duas fronteiras terrestres da região, a fronteira que faz com a República Dominicana, a leste. Além desta fronteira, os territórios mais próximos são as Bahamas e Cuba a noroeste, Turks e Caicos a norte, e Navassa a sudoeste. A capital é Porto Príncipe (Port-au-Prince).


História do Haiti
Cristóvão Colombo desembarque na ilha de Hispaniola em 1492.
A história do Haiti tem início na autodeterminação do país em 1º de janeiro de 1804, quando da declaração de sua independência do então Primeiro Império Francês. A história do primeiro país latino-americano independente retrata um caminho instável em sua trajetória política, econômica e social até os dias de hoje. Revoltas, golpes e repressões marcaram o povo haitiano que sobrevive à inúmeras violações dos direitos humanos. Hoje, a "Pérola do Caribe" tornou-se uma das nações mais pobres da América Latina e atrai atenção da comunidade internacional desde 1991, por intermédio de diversas missões da Organização dos Estados Americanos (OEA) e das Nações Unidas (ONU) devido ao quadro interno de violência e miséria instalado no país.


Atividades:
1 - Pesquisar dados sobre aspectos sociais e econômicos do Haiti;
2 - Como está a reconstrução do Haiti hoje?( Passados mais de um ano de um imenso terremoto que provocou destruição e mortes em seu território).
3 - Como estão ocorrendo as missões de ajuda humanitária? Quais países participam? Qual é o papel do Brasil nas forças da ONU no Haiti?

O que é Globalização? ( 3º 1,2,3,4)

Globalização é o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto central da mudança é a integração dos mercados numa "aldeia-global", explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional. Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação - telefones, computadores e televisão.

As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da Internet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.
1.2 Corporações Transnacionais

A globalização é marcada pela expansão mundial das grandes corporações internacionais. A cadeia de fast food McDonalds, por exemplo, possui 18 mil restaurantes em 91 países. Essas corporações exercem um papel decisivo na economia mundial. Segundo pesquisa do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de São Paulo, em 1994 as maiores empresas do mundo (Mitsubishi, Mitsui, Sumitomo, General Motors, Marubeni, Ford, Exxon, Nissho e Shell) obtêm um faturamento de 1,4 trilhão de dólares. Esse valor equivale à soma dos PIBs do Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Venezuela e Nova Zelândia.

Outro ponto importante desse processo são as mudanças significativas no modo de produção das mercadorias. Auxiliadas pelas facilidades na comunicação e nos transportes, as transnacionais instalam suas fábricas sem qualquer lugar do mundo onde existam as melhores vantagens fiscais, mão-de-obra e matérias-primas baratas. Essa tendência leva a uma transferência de empregos dos países ricos - que possuem altos salários e inúmeros benefícios - para as nações industriais emergentes, com os Tigres Asiáticos. O resultado desse processo é que, atualmente, grande parte dos produtos não tem mais uma nacionalidade definida. Um automóvel de marca norte-americana pode conter peças fabricadas no Japão, ter sido projetado na Alemanha, montado no Brasil e vendido no Canadá.

1.3 Revolução Tecnocientífica

A rápida evolução e a popularização das tecnologias da informação (computadores, telefones e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transações financeiras entre os países. Em 1960, um cabo de telefone intercontinental conseguia transmitir 138 conversas ao mesmo tempo. Atualmente, com a invenção dos cabos de fibra óptica, esse número sobe para l,5 milhão. Uma ligação telefônica internacional de 3 minutos, que custava cerca de 200 em 1930, hoje em dia é feita por US$ 2. O número de usuários da Internet, rede mundial de computadores, é de cerca de 50 milhões e tende a duplicar a cada ano, o que faz dela o meio de comunicação que mais cresce no mundo. E o maior uso dos satélites de comunicação permite que alguns canais de televisão - como as redes de notícias CNN, BBC e MTV - sejam transmitidas instantaneamente para diversos países. Tudo isso permite uma integração mundial sem precedentes.

1.4 Desemprego Estrutural

A crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o objetivo de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho, tendência que é chamada de desemprego estrutural. Uma das causas desse desemprego é a automação de vários setores, em substituição à mão de obra humana. Caixas automáticos tomam o lugar dos caixas de bancos, fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados prescindem datilógrafos e contadores. Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo deslocamento de fábricas para os países com custos de produção mais baixos.

1.5 Novos Empregos

O fim de milhares de empregos, no entanto, é acompanhado pela criação de outros pontos de trabalho. Novas oportunidades surgem, por exemplo, na área de informática, com o surgimento de um novo tipo de empresa, as de "inteligência intensiva", que se diferenciam das indústrias de capital ou mão-de-obra intensivas. A IBM, por exemplo, empregava 400 mil pessoas em 1990, mas, desse total, somente 20 mil produziam máquinas. O restante estava envolvido em áreas de desenvolvimento de outros computadores - tanto em hardware como em software - gerenciamento e marketing. Mas a previsão é de que esse novo mercado de trabalho dificilmente absorverá os excluídos, uma vez que os empregos emergentes exigem um alto grau de qualificação profissional. Dessa forma, o desemprego tende a se concentrar nas camadas menos favorecidas, com baixa instrução escolar e pouca qualificação.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tropeirismo*

15
Jean Debré
A profissão mais antiga do Brasil
Dia 26 de abril é o Dia do Tropeiro no Estado de Santa Catarina. Foi a data da morte, em 1733, do padre Cristóbal de Mendonza e Orelhana, primeiro tropeiro brasileiro vindo do pampa argentino, em 1732, com destino no Rio Grande do Sul, chegando em Santa Catarina no ano seguinte. 
Durante 250 anos os tropeiros foram responsáveis por toda a comercialização e transportes de produtos e informações no Brasil. Uma justa homenagem.
A palavra "tropeiro" deriva de tropa, numa referência ao conjunto de homens que transportavam gado e mercadoria no Brasil colônia. O termo tem sido usado para designar principalmente o transporte de gado da região do Rio Grande do Sul até os mercados de Minas Gerais, posteriormente São Paulo e Rio de Janeiro, porém há quem use o termo em momentos anteriores davida colonial, como no "ciclo do açúcar" entre os séculos XVI e XVII, quando várias regiões do interior nordestino se dedicaram a criação de animais para comercialização com os senhores de engenho.
Ao longo do tempo os principais pousos se transformaram em povoações e vilas. É interessante notar que dezenas de cidades do interior na região sul do Brasil e mesmo em São Paulo, atribuem sua origem a atividade dos tropeiros.
O comércio de animais foi fator determinante para integrar efetivamente o sul ao restante do Brasil, apesar das diferenças culturais entre as regiões da colônia, os interesses mercantis foram responsáveis por essa fusão e indiretamente, pela prosperidade tanto da grande propriedade estancieira dos estados do sul, como de pequenas propriedades familiares, em regiões onde predominaram populações de origem européia e que abasteciam de alimentos as fazendas pecuaristas.
Uma vida de tropeiro

Eles viajavam grandes distâncias, durante semanas seguidas, conduzindo gigantescas tropas de gado. Os veículos não eram caminhões-boiadeiros, mas pequenas mulas, que cumpriam com valentia o trabalho. A saudade de casa, a falta de notícias da família, o sofrimento físico no caminho. Tudo fez parte da vida dos tropeiros, homens que se arriscavam para impulsionar o desenvolvimento do Brasil.

Em Santa Catarina, as homenagens a estes heróis viraram a lei de número 13.890, do ano passado, que estabelece o dia 26 de abril, no caso, hoje, como o Dia do Tropeirismo.

Vivendo atualmente na localidade de Monte Alegre, em São Joaquim, na Serra Catarinense, Vidal Cândido da Silva Neto, 78 anos, é um dos homenageados. O mais velho entre 10 irmãos, ele concluiu o antigo ginasial na escola e voltou para a fazenda, onde vivia com a família. Em 1953, sua mãe morreu, a situação ficou difícil, e ele, com 25 anos, precisou ajudar ainda mais.

Os irmãos saíram para estudar, e Vidal continuou no campo. Foi quando virou tropeiro. As primeiras viagens foram longas. Com mais cinco cavaleiros, comprava gado na região de Cruz Alta (RS) e levava até São Joaquim.

Numa destas lidas, conduziu 512 cabeças. A dificuldade era maior quando os animais paravam para beber água nos riachos ou, então, quando se perdiam, e Vidal e seus companheiros eram obrigados a procurá-los na mata.

Vidal não lembra detalhes da viagem mais longa. Diz apenas que saiu de São Joaquim com 30 touros e foi até Guarapuava (PR), de onde voltou, após bons negócios, com 260 bois.

Ele recorda da tensão na descida da Serra do Rio do Rastro, quando muitos animais rolavam montanha abaixo. Alguns eram resgatados; outros, jamais encontrados. O joaquinense guarda uma passagem por Vacaria (RS), quando uma grande nevasca surpreendeu a tropa, e, isolado, dormiu sobre a montaria da mula.

Às vezes faltava comida. A chuva, o vento e o frio eram companhia da maioria das viagens. No entanto, Vidal nunca pensou em desistir e, hoje, orgulha-se do que fez até os 60 anos.

Ficou a saudade das viagens, da receptividade dos moradores e, principalmente, dos amigos - todos falecidos, mas que conservam, em suas famílias, a história de uma nação.

Hoje, vive em sua fazenda, a Fazenda Ipê, onde recebe hóspedes em sua pousada.

Recursos utilizados na confecção dos mapas 1º Ano E. M.

Sensoriamento remoto e Cartografia

A partir do momento em que, pela primeira vez, uma pequena porção da superfície terrestre foi fotografada com a ajuda de um balão em 1858 (na França), o sensoriamento remoto apresentou um espetacular desenvolvimento. Recentemente, com o emprego do radar e dos satélites artificiais, o sensoriamento remoto tem contribuído enormemente para o desenvolvimento de diversos campos do conhecimento, tais como Geologia, Geografia, Geomorfologia, Oceanografia, Meteorologia, Cartografia e outros.

O sensoriamento remoto nada mais é do que "um recurso técnico para ampliar os sentidos naturais do homem", ou seja, " é um dispositivo ou equipamento [câmara fotográfica, radar] que capta e registra, sob a forma de imagens, a energia refletida ou emitida pelas áreas, acidentes, objetos e acontecimento do meio ambiente, incluindo os acidentes naturais e culturais" (Cêurio de Oliveira. Curso de Cartografia Moderna, p. 83).

Quanto à fonte de radiação (fonte emissora de energia), os sensores são classificados em passivos e ativos. São passivos quando dependem de uma fonte de radiação externa ou natural, como o Sol e a Terra. Nesse caso estão, por exemplo, os radiômetros, que registram a radiação emitida pelas diferentes superfícies e substâncias (solo, água etc.) e as câmaras fotográficas, que captam a radiação solar refletida.

São do tipo ativo quando não dependem de fonte de energia externa, isto é, são sensores que possuem sua própria fonte de energia. É o caso, por exemplo, dos radares, que emitem fluxos de energia em direção a determinados alvos e, a seguir, captam de volta a energia refletida por eles.

Aerofotogrametria

Como dissemos no início, a câmara fotográfica foi o primeiro tipo de sensor remoto utilizado pelo homem. Hoje em dia, as câmaras fotográficas encontram-se bastante aperfeiçoadas, sendo que as câmaras aéreas empregadas em sensoriamento remoto dispõem de mecanismos ou dispositivos que permitem combinar simultaneamente o movimento do filme com o deslocamento do avião.

As diversas vantagens oferecidas pela aerofotogrametria, tais como boa orientação espacial, facilidade de interpretação e elevado nível de precisão e rapidez, explicam o largo uso da fotografia aérea em todo o mundo. No caso da cartografia, o seu emprego é fundamental, pois quase toda a produção cartográfica atual utiliza seus recursos.

A fotografia aérea oferece também, através da fotointerpretação, um amplo campo de trabalho a diversos profissionais, como urbanistas, geólogos, geógrafos e outros.


O princípio da aerofotogrametria

O princípio usado pela aerofotogrametria pode ser descrito assim, resumidamente:

1º) de um avião devidamente equipado e mediante condições de tempo apropriadas, são feitas, ao longo de uma linha (reta) de vôo, sucessivas exposições fotográficas de uma extremidade a outra da área, até cobri-la totalmente.

2º) Ao longo de cada faixa ou linha de vôo, as exposições são feitas de tal modo que, entre duas fotos sucessivas, haja uma superposição de aproximadamente 60%, ou seja, a primeira e a segunda fotos cubram uma área comum de 60%.

3º) Colocadas todas as fotos uma ao lado da outra, e obedecendo-se à orientação correta (linhas de vôo, superposição etc.), teremos uma visão total da área. Para obtermos a visão tridimensional, recorremos ao estereoscópio, um instrumento ótico binocular que permite ver as imagens em terceira dimensão (em relevo).


Radar

O radar é um sensor ativo que, para obter a imagem de uma determinada superfície, emite fluxos de energia (ondas eletromagnéticas) através de uma antena que é simultaneamente transmissora e receptora, isto é, envia e depois recebe de volta a energia refletida pela superfície. A seguir, essa energia é processada e transformada em imagens por outros instrumentos do radar (receptor, amplificador e detector), e estas, finalmente, são registradas em fitas magnéticas ou em filmes.

O Brasil iniciou, a partir de 1970, um amplo levantamento da Amazônia através do radar (Projeto radam ou Radambrasil) com a finalidade de elaborar um mapeamento da região abrangendo diversos aspectos tais como geológicos, geomorfológicos, de vegetação, hidrográficos, dos solos e do uso da terra. O trabalho de levantamento das imagens da região foi feito em cerca de doze meses, sendo que posteriormente outras regiões do país passaram a usar os serviços oferecidos pelo Radam.

Satélites Artificiais

O sensoriamento remoto por meio de satélites artificiais teve início no final da década de 50, logo após o lançamento do primeiro satélite artificial pelos soviéticos, o sputinik, em 1957.

No caso dos satélites artificiais, as primeiras imagens da Terra foram obtidas através de câmaras fotográficas, passando-se posteriormente a empregar outros tipos de sensores mais avançados e eficientes. Hoje, o sensoriamento remoto por meio de satélites representa o mais importante e eficiente recurso tecnológico de observação da Terra de que o homem dispõe.

Dentre os vários programas ou sistemas de sensoriamento por satélites (Tiros, Nimbos, Apolo, Spot etc.) o mais importante é, sem dúvida, o Landsat, desenvolvido pela NASA (National Aeronautics and Space Administration). Esse sistema compreende uma série de cinco satélites, sendo que o Landsat 1 foi lançado em 1972 e o Landsat 5, em 1984.

O esquema básico de funcionamento do sistema Landsat é o seguinte: os dados obtidos pelos satélites são transmitidos para uma estação terrestre, sendo depois processados e utilizados pelos especialistas interessados.
As informações a seguir referem-se aos satélites Landsat 4 Landsat 5:
  • suas órbitas ao redor da Terra são circulares e encontram-se a 705 km de altitude;
  • cada satélite demora cerca de 98 minutos para completar a sua órbita;
  • cada satélite demora dezesseis dias para cobrir toda a Terra.
O Brasil utiliza informações do sistema Landsat desde 1973. Para tanto, o país conta com uma estação terrestre de rastreamento e de recepção de dados, situada em Cuiabá (MT), e outra para processamento e distribuição dos dados, localizada em Cachoeira paulista (SP). O trabalho de rastreamento feito em Cuiabá abrange 90% da área da América do Sul. Além dos programas Landsat, o Brasil já recebe dados do programa espacial francês Spot, iniciado em 1986.

3º Ano 1.2.3.4 O sul Subdesenvolvido

Sul Subdesenvolvido, O

As nações capitalistas subdesenvolvidas abrangem atualmente pouco mais da metade da população mundial. Se somarmos a elas os países de "Economias de Transição" mais pobres – como a Mongólia, a China ou o Vietnã -, teremos o conjunto denominado Sul, que compreende pouco mais de ¾ da população mundial.
O Conceito de Subdesenvolvimento
 O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, nos documentos dos organismos internacionais, como a ONU e a UNESCO, principalmente. A "descoberta" do subdesenvolvimento deu-se com a descolonização e com a publicação pelos organismos internacionais de dados estatísticos dos diversos países do mundo (índice de mortalidade, salário, formas de alimentação, habitação, consumo, distribuição de renda, etc.). Esses dados revelaram um verdadeiro "abismo" entre o conjunto dos países desenvolvidos e o dos subdesenvolvidos.
 Tal realidade é mais antiga que o seu conceito, pois os países subdesenvolvidos a partir do momento em que deixaram de ser col6onias e se constituíram em Estados-Nações politicamente independentes, se viram inseridos dentro deste contexto. Na América Latina isso ocorreu desde o início do século XX. Na Ásia e na África tal processo se deu tardiamente, acontecendo neste século XX.
Terceiro Mundo
 A expressão "Terceiro Mundo", apesar de ser geralmente usada como sinônimo do conjunto de países subdesenvolvidos, surgiu apenas em 1952, quando o estudioso francês Alfred Sauvy a forjou com base numa comparação entre os países pobres e o Terceiro Estado da França nas vésperas da revolução de 1789. Naquela época, a expressão refletia o estado de miséria do povo em geral e o da burguesia, que não participava do poder político, ficando este sob domínio da nobreza e do clero, primeiro e segundo estado, respectivamente.
A Idéia de Sul
 A idéia de Sul é mais recente que as outras. Ela passou a ser mais empregada a partir dos anos 80, como forma de evitar as polêmicas que cercam os conceitos de subdesenvolvimento e terceiro mundo. Mais suave, a noção de Sul não traz a carga de atraso contida na palavra subdesenvolvimento, nem a idéia de dois mundos sugerida na expressão terceiro mundo.
 Sabemos que neste hemisfério também existem alguns países desenvolvidos como a Austrália e a Nova Zelândia e que no Norte existem alguns bolsões de pobreza como na Mongólia, por exemplo. Daí, devemos entender o conceito de Sul como uma metáfora.
As Origens Históricas dos Países Subdesenvolvidos
 Quase todas as nações do Sul foram colônias antes de se constituírem em países independentes.
 Inversamente, nenhum dos atuais países desenvolvidos foi de fato colônia. Mesmo os EUA, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, que teriam sido colônias da Inglaterra durante alguns séculos, na realidade não o foram.
 Durante a época moderna, do século XVI ao XVIII, os europeus unificaram a superfície terrestre, estabelecendo relações de troca entre quase todos os povos e regiões. Nesse período existiram dois tipos principais de colonização: de exploração e de povoamento.
 As "Colônias de Exploração", como México, Brasil, Peru e Bolívia, localizadas em áreas tropicais, serviram como fonte de enriquecimento de suas metrópoles. Existindo apenas para suprir as necessidades da metrópole, essas foram as verdadeiras colônias típicas, usurpadas e vilipendiadas.
 Diferentemente, nas colônias de povoamento, como os EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, não verificamos este processo de exploração predatória de riquezas. Sendo territórios situados na zona temperada, com condições naturais semelhantes à Europa, não serviam para a produção de gêneros agrícolas tropicais que eram reclamados pelo mercado europeu de então. O ouro e a prata só foram encontrados nos EUA e Canadá após a independência, para sorte desses países. Os europeus que emigraram para essas áreas temperadas tinham, em geral, objetivos bastante diferentes daqueles que vieram para as regiões tropicais: queriam reconstruir o modo de vida que tinham na Europa, longe dos seus conflitos religiosos e de outra natureza qualquer. Adotaram uma nova pátria.
 A Argentina também possui uma natureza de área temperada, no entanto, os espanhóis encontraram prata nesse território (argentum vem do latim e quer dizer prata). Isso acabou atraindo espoliadores aventureiros sem interesse em construir uma pátria, mas sim o de explorar e usufruir, apenas, para depois regressarem ricos e poderosos à Europa.
Sociedade e Estado no Subdesenvolvimento
 Os países subdesenvolvidos resultaram da expansão do capitalismo a partir da Europa Ocidental, desde os séculos XV e XVI. O capitalismo, que nasceu na Europa, expandiu-se por toda a superfície do globo e produziu um mundo interligado, dividido em áreas centrais ou desenvolvidas e áreas periféricas ou subdesenvolvidas.
 Nos países desenvolvidos o capitalismo resultou de um processo endógeno (interno), ou seja, desenvolveu-se a partir da própria sociedade. No Terceiro Mundo o capitalismo foi imposto de fora, isto é, resultou de um processo exógeno (externo).
 As sociedades que existiam nos países colonizados – por exemplo as sociedades indígenas ou a milenar sociedade indiana – acabaram sendo destruídas ou submetidas a um novo modelo social, colonial.
 A exploração colonial visava a expansão do comércio e a produção de minérios ou gêneros agrícolas baratos para suprir o mercado mundial.
 No início havia mão-de-obra escrava em grande parte dos atuais países subdesenvolvidos. A partir de meados do século XIX, a escravidão começou a atrapalhar o desenvolvimento da economia de mercado, pois o escravo não era comprador e consumidor. Extinto o regime servil, uma massa de trabalhadores com baixíssimos salários substituiu os escravos. Dessa forma, a intensa exploração da força de trabalho constitui uma das características essenciais do subdesenvolvimento.
 Em alguns lugares, como a América Latina, os europeus desprezaram as sociedades preexistentes e estabeleceram outra, trazendo trabalhadores escravos da África e a elite dominante da própria Europa. Em outras áreas, onde havia populações muito numerosas – como foi o caso da Ásia -, os dominadores europeus corromperam algumas elites locais: provocaram rivalidades e conflitos entre grupos sociais, conseguindo que certas camadas dominantes já existentes fossem coniventes com a economia colonial, e recrutaram trabalhadores mal remunerados no próprio local.
 Particularmente na Índia, os colonizadores ingleses encontraram uma sociedade extremamente complexa, que tinha um desenvolvimento econômico avançado para a época, com produção manufatureira superior à da própria Inglaterra. Como o que interessava era uma Índia submissa, compradora de bens manufaturados ingleses e produtora somente de matérias-primas a serem vendidas a preços baixos, os ingleses acabaram destruindo essas oficinas manufatureiras indianas, provocando o atraso em que hoje se encontra aquele país.
O Estado - Repressor e Ilegítimo
 Nos países subdesenvolvidos, o Estado foi montado pelos colonizadores com o objetivo de defender os interesses mercantis, baseando-se menos na coesão (nas leis, na tradição, na cultura), como ocorre nos países desenvolvidos, e mais na coerção, isto é, na força física, impositiva. Juntando-se a isso, a enorme disparidade entre a minoria dominante e a maioria explorada provocou um estado de violência quase que endêmico, baseado na pressão militar ou policial sobre as populações de baixa renda.
 É por isso que a democracia dificilmente consegue se firmar no Sul: mantém-se por curtos períodos ou existe apenas na teoria, salvo raras exceções, como parece ser o caso do Brasil de hoje, onde a democracia se consolida cada vez mais.
 Uma efetiva democratização só ocorrerá nesses países através da organização e da iniciativa das próprias classes populares. Não é a partir do Estado que se alcançará a democracia, mas contra o Estado, com alterações radicais nas bases desse poder político instituído.
Algumas Idéias Equivocadas
 A realidade dos países subdesenvolvidos tem suscitado uma série de mal-entendidos, de4 idéias equivocadas. Talvez a mais absurda seja a de que o subdesenvolvimento seria uma situação de atraso, como se essas nações fossem semelhantes a crianças ou adolescentes, que um dia serão adultos. Ë como se no passado toda a humanidade tivesse sido subdesenvolvida – desde uma tribo indígena até a Inglaterra do século XVII – e o desenvolvimento ou "progresso" fosse uma coisa normal, que acontece naturalmente com o passar do tempo.
 Para mostrar como tal idéia é duvidosa, vamos expor a seguir algumas teses fundamentais para entender o subdesenvolvimento.
 Os países desenvolvidos nunca foram subdesenvolvidos no passado. Quando se estuda a Inglaterra antes da revolução industrial, verifica-se que havia um grande atraso em comparação com a tecnologia atual. Mas o termo país subdesenvolvido não é apropriado para esse caso, pois não havia dependência econômica, que é fundamental para definir o subdesenvolvimento.
 Foi apenas a partir do nascimento e desenvolvimento do capitalismo na Europa Ocidental e de sua posterior propagação pelo restante do mundo, que surgiu essa situação de subdesenvolvimento, caracterizada pela dependência, pela subordinação das nações periféricas com relação a outras, as centrais.
 Subdesenvolvimento não significa apenas atraso econômico ou social. Em alguns países subdesenvolvidos existem indústrias modernas e, em certos casos, uma taxa de crescimento bastante razoável. O que os difere dos desenvolvidos é que continuam a ser países com minorias privilegiadas, concentradoras de renda. Podemos citar como exemplos a África do Sul e o Brasil, que são bastante industrializados, bem como o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos, exportadores de petróleo que já possuíram, nos anos 70 e 80 duas das maiores rendas per capita do mundo.
 O alto índice de pobreza, portanto, também define o subdesenvolvimento, evidenciando o problema distributivo.
 Não há uma oposição simétrica entre a realidade do Norte e a do Sul. O país subdesenvolvido não é exatamente o oposto do desenvolvido: um seria agrícola e rural, o outro industrializado e urbano. Existem subdesenvolvidos que são industrializados e têm população predominantemente urbana. Na realidade, esses dois "mundos" são interdependentes: um deles não existiria sem o outro. Não é possível que todos os países do mundo sejam desenvolvidos: não há desenvolvidos sem subdesenvolvidos e vice-versa, ou seja, o capitalismo parece se alimentar de desigualdades.
 É extremamente difícil imaginar um mundo em que todos os países sejam desenvolvidos de acordo com as "sociedades de consumo" dos dias atuais.
Os Grandes Contrastes nos Países do
 O Terceiro Mundo é um conjunto bastante heterogêneo, isto é, possui áreas e sociedades extremamente diferentes umas das outras.
 Essas culturas e sociedades pluralistas foram unidas muitas vezes pelo uso da força, pela imposição de uma economia de mundial. ACABARAM SUBMETIDAS A FORMAS DE PENSAMENTO E DE PRÁTICA ORIUNDOS DA Europa, mas sobreviveram, às vezes sofrendo alterações profundas e se misturando com outras, tendo ainda hoje uma grande influência sobre os povos do Terceiro Mundo. Examinaremos dois exemplos: o Oriente Médio e a Ásia.
O Oriente Médio
 Até o final do século passado havia nessa região dois impérios principais: o Império Otomano e a Pérsia. O Império Otomano, dominado pelos turcos mas incluindo povos árabes, ia da porção européia da atual Turquia, a oeste, até o atual Iraque, incluindo o Kuwait, a leste; no século XVII tinha sido ainda maior. A Pérsia (atual Irã) incluía parte do atual território do Iraque e era habitada por povos persas e árabes. O elemento agregador desses dois impérios era a religião islâmica ou muçulmana (baseada no Corão, livro que contém ensinamentos do profeta Maomé).
 Nos séculos anteriores, houve fases de guerra e fases de comércio (às vezes os dois juntos) entre a Europa e essas regiões. Mas no final do século passado as pot6encias capitalistas, especificamente a Inglaterra, iniciaram a colonização dessa área. Esse processo provocou a redefinição das fronteiras, que se acentuou após a primeira guerra mundial (1914 – 1918).
 Muitas colônias – que mais tarde se tornariam países independentes – foram artificialmente criadas, para lotear essa região entre potências européias ou até mesmo para beneficiar algum membro da classe dominante local, que tinha auxiliado os colonizadores nas suas conquistas. Inicialmente surgiram a Síria e o Líbano, que ficaram com a França e o Iraque, a Transjordânia e a Palestina, que ficaram com a Inglaterra. Mais tarde foram criadas nações artificiais como o Kuwait, Iêmen, Catar, Omã e Arábia Saudita. Esses países têm até hoje uma unidade precária, e o sentimento nacional é quase inexistente.
 Mas as populações de todos esses países têm em comum a fé religiosa, uma vaga esperança de unificação de todos os povos árabes para construírem uma grande nação e um sentimento ANTIOCIDENTAL, especialmente anti norte-americano, pois os EUA se constituíram na grande potência capitalista deste século.
A África
 O exemplo da África é diferente. A partir do século passado, as potências européias começaram a dividir entre si as terras desse continente, e a demarcação de fronteiras não levou em conta os interesses dos povos africanos. Famílias ou povos com a mesma língua foram separados por fronteiras, e povos de idiomas e costumes diferentes, às vezes até inimigos tradicionais, acabaram ficando no mesmo território, sujeito a leis comuns impostas pelo colonizador.
 Raramente uma nação africana apresenta uma unidade de povo com idiomas e costumes em comum. A regra geral é haver uma língua oficial de origem européia (inglês, francês, português, etc.), mas que é falada por menos da metade da população nativa, embora os governos tentem impor esse idioma oficial pela força militar ou através de precárias escolas.
 Uma característica marcante da África é que, em pleno século XX, ainda está mergulhada em lutas tribais devido à criação artificial de fronteiras por parte dos europeus. Quase todas as guerras e conflitos sangrentos ocorridos nesse continente nos últimos anos, tiveram origem em lutas entre etnias ou nacionalidades com rivalidades seculares e que convivem no mesmo território, dentro das mesmas fronteiras criadas pela colonização européia.
Os Diversos Patamares ou Grupo de Países do Sul
 Levando-se em conta tanto o grau de riqueza (principalmente industrialização) de cada país ou grupo de países, como também suas perspectivas para o século XXI, podemos dividir o Sul em três principais conjuntos ou patamares: a PERIFERIA PRIVILEGIADA, a PERIFERIA INTERMEDIÁRIA e a PERIFERIA MAIS PERIFÉRICA.
 A periferia privilegiada é formada pelos países mais industrializados do Sul, que possuem ainda um razoável mercado de consumo interno. É um seleto grupo de países subdesenvolvidos que já conseguiram grandes avanços na produção industrial e possui maior viabilidade para se desenvolver (ou, pelo menos, crescer igual ou mais que a média dos países ricos). Desse conjunto, podemos distinguir tr6es subgrupos: a China, os "Tigres Asiáticos" e os países industrializados da América Latina.
 A China é um caso à parte, pois poderá se tornar uma das grandes potências do século XXI (junto com os EUA, Japão e Europa Ocidental), desde que continue evoluindo no ritmo acelerado dos últimos anos. É a economia que mais vem crescendo desde o final dos anos 80, em todo o mundo. A China poderá se tornar um dos mercados de consumo mais disputados do planeta, evidentemente se conseguir distribuir bem a sua renda nacional, que ainda é muito baixa (renda per capita de 480 dólares). Juntando-se a esses fatores, possuem a mesma tradição histórica de um dos maiores impérios mundiais do passado e de terem contribuído de forma significativa para o progresso da humanidade com a invenção da pólvora e da bússola, por exemplo. Isso faz com que haja um forte desejo (tanto das elites como do povo) de voltar a ser uma grande potência, sem dependência dos grandes centros mundiais de poder.
 Os chamados "Tigres Asiáticos" – Coréia do Sul, Taiwan ou Formosa, Hong Kong e Cingapura – são economias dinâmicas, que cresceram enormemente nas últimas décadas, bem mais que o resto do mundo em conjunto. O nível médio salarial de suas populações já é bem maior que os de todos os demais países subdesenvolvidos. A renda per capita em Cingapura, por exemplo, já é de cerca de 16.000 dólares, semelhante à do Japão quinze anos atrás e maior4 que a de muitos países desenvolvidos hoje. Os "Tigres Asiáticos" exportam nos dias atuais produtos de tecnologia intermediária, inclusive microcomputadores, e possuem ótimos sistemas educacionais (os melhores do Sul) para a maioria de suas populações.
 Quanto aos países industrializados da América Latina – principalmente o BRASIL, o MÉXICO e a ARGENTINA, e secundariamente o Chile – também estão num outro patamar ou degrau, acima da maioria dos países do sul. São bastante industrializados, com rendas per capita intermediárias (2.800 dólares no Brasil e 3.500 no México) e mercados de consumo razoáveis, que só não são maiores devido às grandes desigualdades sociais. Esses países conheceram uma época muito ruim (década de 80), onde a produção cresceu menos que a população, a dívida externa aumentou assustadoramente, os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres. Todavia, parece que encontraram novamente o caminho do desenvolvimento (alguns deles) nestes anos 90, quando conseguiram derrubar a inflação, que era a maior do mundo nessa região.
 Da periferia intermediária podemos dizer que sã0 0s países do Sul com produção industrial e rendimentos em geral médios. Incluem-se nesse grupo a África do Sul, Egito, Turquia, Índia, Venezuela, Colômbia, Peru, Indonésia, Filipinas, Tailândia, Arábia Saudita, Kuwait, Argélia, Marrocos e alguns poucos outros. São economias com características que as colocam bem acima dos países mais pobres (Haiti, Sudão, Uganda, etc.), mas por outro lado, não possuem a viabilidade que existe no grupo do Sul dos países periféricos privilegiados. Alguns desses países têm renda per capita baixíssima, em especial a Índia (360 dólares), mas sua produção industrial é considerável, havendo setores modernos convivendo com outros atrasados.
 Infelizmente, ainda se debatem com gravíssimos problemas internos como crises políticas, econômicas, étnico-nacionais, religiosas, separatistas, etc. A África do Sul, por exemplo, o país mais industrializado do continente africano, precisa urgentemente resolver seus conflitos etnico-tribais, evitando que estes atrapalhem o processo de democratização multirracial do país.
 Os países exportadores de petróleo, por sua vez, precisam encontrar outras alternativas econômicas, além de resolver problemas internos graves como o radicalismo religioso, pois o petróleo não durará para sempre e o radicalismo religioso é fator de atraso social e científico.
 Por fim, temos a periferia mais periférica, ou seja, os países paupérrimos e menos industrializados do planeta, o chamado "Quarto Mundo" por alguns autores. Nesse grupo estão a imensa maioria das nações do Sul, como as da África subsaariana, da América Central a da Ásia (excluindo-se os "Tigres Asiáticos" e a periferia intermediária). São economias com pouquíssimas chances de viabilidade de crescimento real nos anos 90 e início do século XXI. Provavelmente irão ficar mais pobres ainda devido ao grande crescimento demográfico, o maior do mundo, agravando a escassez de alimentos, empregos, escolas, moradias decentes, etc. Apenas possuem mão-de-obra e matérias primas baratas para oferecer, elementos esses cada vez mais desvalorizados na nova ordem mundial. 

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Anguilla (colônia britânica)
Antígua e Barbuda
Antígua
Barbuda
Antilhas Holandesas (parte do Reino dos Países Baixos)
Bonaire
Curaçao
Saba
Santo Eustáquio
São Martinho (parte de uma ilha dividida com Guadeloupe)
Aruba (parte do Reino dos Países Baixos)
Bahamas
Andros
Cat Island
Eleuthera
Grande Bahama
New Providence, com a capital Nassau.
Barbados
Bermuda (colônia britânica)
Ilhas Virgens
Ilhas Virgens Americanas (território dos EUA)
Ilhas Virgens Britânicas (colônia britânica)
Ilhas Caymans (colônia britânica)
Cayman Brac
Grand Cayman, com a capital Georgetown
Little Cayman
Cuba
Dominica
República Dominicana
Ilha de São Domingos (também "Espanhola" ou "Hispaniola", ilha dividida com o Haiti)
Granada (divide as Granadinas com São Vicente e Granadinas)
Guadalupe (departamento ultramarino da França)
Ilha de Basse-Terre
La Désirade
Grande-Terre
Marie Galante
Îles de la Petite Terre
Îles des Saintes (duas ilhas)
São Bartolomeu, também Saint Barts
São Martinho (parte de uma ilha dividida com as Antilhas Holandesas)
Haiti
Ilha de São Domingos (também "Espanhola" ou "Hispaniola", ilha dividida com a República Dominicana)
Jamaica
Martinica (departamento ultramarino da França)
México não é um país caribenho, mas tem algumas ilhas no Caribe:
Ilha de Cancún, parte da cidade de Cancún
Ilha das Mulheres, perto de Cancún.
Cozumel
Montserrat (colônia britânica)
Porto Rico (estado livremente associado aos EUA)
São Cristóvão e Névis
São Cristóvão
Névis
Santa Lúcia
São Vicente e Granadinas (divide as Granadinas com Granada)
Bequia
Mustique
Palm Island
São Vicente
Young Island
Trinidad e Tobago
Tobago
Trinidad
Turks e Caicos (colônia britânica)
Grande Turca
Providenciales