1 A MARCA HUMANA
· Com o inicio da organização social o homem
já vem de maneira gradual usufruindo e modificando a natureza de acordo com
seus interesses.
· No final do séc. XVIII com o advento da Primeira
revolução industrial, o homem possuirá uma enorme capacidade de modificar a
superfície terrestre, devido ao surgimento do meio técnico e a substituição da
energia humana ou animal pela energia mecânica.
· O aperfeiçoamento técnico, os meios de
transporte de comunicação contemporânea permitem a conexão das diversas partes
do mundo, criando condição para o uso de recursos naturais e terras distantes
dos mercados consumidores.
2 A CULTURA NO MUNDO DAS
MERCADORIAS
· Marshall McLuhan 1960 desenvolve a noção de “aldeia global” os povos de todo o
mundo passaram a constituir uma grande comunidade, compartilhando: produtos,
informações, costumes e visões de mundo.
· Evolução da comunicação a distancia a partir
do surgimento do radio, quebrando costumes e tradições, esse fenômeno e
acentuado pelo surgimento da televisão que trás a universalização o culto de
espetáculos esportivos.
A INDÚSTRIA CULTURAL
· Marshall – via a “aldeia global” como algo
inevitável que contribuiria com o fim das guerras entre as nações e para o
estabelecimento de uma “cultura universal”.
· Outros escritores e pensadores mostram que o
surgimento de uma “aldeia global” representaria a imposição de costumes e
visões de mundo dos países mais poderosos (EUA).
· Theodor Adorno 1940, “Indústria cultura” se
contrapõe a cultura de massa e a cultura popular, afirmando que a indústria
cultural segue o mesmo processo de padronização que as dos demais segmentos
industriais. Submetendo o consumidor ao poder das grandes indústrias de
entretenimento afetando tanto a política das sociedades quanto a psicologia das
pessoas.
· Marilena Chaui – a democracia cultural
significa direito de acesso e de uso fruto das obras culturais, direito á
informação, formação cultural e a produção cultural.
A indústria cultural acarreta o resultado oposto, ao massificar a
cultura, já que separa as obras culturais pelo seu suposto valor de mercado: a
obras “caras e raras” para a uma elite cultural; obras “baratas e comuns”
destinadas à massa. Cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens
culturais, porém as empresas de divulgação cultural já selecionaram o que cada
grupo social pode e deve ouvir ver ou ler. A indústria cultural seduz o
espectador, e para agradá-lo não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, ou
ter informações novas, mas deve devolver-lhe com nova aparência o que ele já
sabe. E a inda define cultura como lazer entretenimento deixando de lado o que
significa o trabalho da sensibilidade, criatividade, reflexão e da
crítica.
A ERA DAS REDES
· Revolução tecnocientífica: momento
inaugurado com o desenvolvimento da informática apresentando avanço nas formas
de armazenamento, processamento e troca de informações mediante a ação conjunta
entre softwares e telecomunicações.
· Meio técnico: transferência de materiais por
rodovias e ferrovias.
· Meio tecnocientifico: predomínios de
operações financeiras e transferência de capitais pelas redes de comunicação
sendo seu conteúdo imaterial.
A REVOLUÇÃO DESIGUAL DA
INFORMAÇÃO
· O acesso a internet em cada país corresponde
a sua evolução democrática e igualitária, cada país possui uma evolução
diferente em relação a acessibilidade de seu povo a internet.
· Essa tecnologia atende prioritariamente os
interesses do capital industrial e do capital financeiro, contudo ela é uma
ferramenta para a construção de uma ordem mundial mais justa, já que promove a
interação e aumentando a comunicação humana em suas varias dimensões.
Fonte: Conexões - Estudo de Geografia Geral e do Brasil
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