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sábado, 22 de março de 2014

UM MUNDO EM UMA REDE -1º Ano/Ens. Médio


1 A MARCA HUMANA

·         Com o inicio da organização social o homem já vem de maneira gradual usufruindo e modificando a natureza de acordo com seus interesses.
·         No final do séc. XVIII com o advento da Primeira revolução industrial, o homem possuirá uma enorme capacidade de modificar a superfície terrestre, devido ao surgimento do meio técnico e a substituição da energia humana ou animal pela energia mecânica.
·         O aperfeiçoamento técnico, os meios de transporte de comunicação contemporânea permitem a conexão das diversas partes do mundo, criando condição para o uso de recursos naturais e terras distantes dos mercados consumidores.

2 A CULTURA NO MUNDO DAS MERCADORIAS

·         Marshall McLuhan 1960 desenvolve a noção de “aldeia global” os povos de todo o mundo passaram a constituir uma grande comunidade, compartilhando: produtos, informações, costumes e visões de mundo.
·         Evolução da comunicação a distancia a partir do surgimento do radio, quebrando costumes e tradições, esse fenômeno e acentuado pelo surgimento da televisão que trás a universalização o culto de espetáculos esportivos.


A INDÚSTRIA CULTURAL
·         Marshall – via a “aldeia global” como algo inevitável que contribuiria com o fim das guerras entre as nações e para o estabelecimento de uma “cultura universal”.
·         Outros escritores e pensadores mostram que o surgimento de uma “aldeia global” representaria a imposição de costumes e visões de mundo dos países mais poderosos (EUA).
·         Theodor Adorno 1940, “Indústria cultura” se contrapõe a cultura de massa e a cultura popular, afirmando que a indústria cultural segue o mesmo processo de padronização que as dos demais segmentos industriais. Submetendo o consumidor ao poder das grandes indústrias de entretenimento afetando tanto a política das sociedades quanto a psicologia das pessoas.
·         Marilena Chaui – a democracia cultural significa direito de acesso e de uso fruto das obras culturais, direito á informação, formação cultural e a produção cultural.
A indústria cultural acarreta o resultado oposto, ao massificar a cultura, já que separa as obras culturais pelo seu suposto valor de mercado: a obras “caras e raras” para a uma elite cultural; obras “baratas e comuns” destinadas à massa. Cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, porém as empresas de divulgação cultural já selecionaram o que cada grupo social pode e deve ouvir ver ou ler. A indústria cultural seduz o espectador, e para agradá-lo não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, ou ter informações novas, mas deve devolver-lhe com nova aparência o que ele já sabe. E a inda define cultura como lazer entretenimento deixando de lado o que significa o trabalho da sensibilidade, criatividade, reflexão e da crítica.   

 A ERA DAS REDES
· Revolução tecnocientífica: momento inaugurado com o desenvolvimento da informática apresentando avanço nas formas de armazenamento, processamento e troca de informações mediante a ação conjunta entre softwares e telecomunicações.
· Meio técnico: transferência de materiais por rodovias e ferrovias.
· Meio tecnocientifico: predomínios de operações financeiras e transferência de capitais pelas redes de comunicação sendo seu conteúdo imaterial.

A REVOLUÇÃO DESIGUAL DA INFORMAÇÃO
·         O acesso a internet em cada país corresponde a sua evolução democrática e  igualitária, cada país possui uma evolução diferente em relação a acessibilidade de seu povo a internet.
·         Essa tecnologia atende prioritariamente os interesses do capital industrial e do capital financeiro, contudo ela é uma ferramenta para a construção de uma ordem mundial mais justa, já que promove a interação e aumentando a comunicação humana em suas varias dimensões.

Fonte: Conexões - Estudo de Geografia Geral e do Brasil


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